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Fim de benefício

De volta do recesso, Senado pode analisar fim da “saidinha” para presos

Saidinha temporária de presos
Projeto de lei que acaba com as chamadas “saidinhas temporárias” da prisão foi aprovado na Câmara em 2022 e aguarda avanço no Senado (Foto: Antônio Cruz/Agência Brasil)

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Com a volta dos trabalhos legislativos, a Comissão de Segurança Pública do Senado Federal pode analisar já nesta terça-feira (6) o projeto de lei que prevê o fim da possibilidade da saída temporária de presos, conhecida como “saidinha”, e concedida pela justiça como forma de ressocialização.

O texto que propõe o fim da “saidinha” foi aprovado pela Câmara dos Deputados em agosto do ano passado, por 311 votos a favor e 98 contra, e aguarda análise do Senado desde março de 2023. A discussão ganhou fôlego em janeiro, depois da morte do sargento mineiro Roger Dias da Cunha, baleado por um preso que recebeu o benefício e não voltou à prisão.

Atualmente, a legislação permite o benefício a presos do regime semiaberto que já tenham cumprido o mínimo de um sexto da pena, no caso de réu primário; e um quarto, se for reincidente. Além disso, é preciso apresentar comportamento adequado.

O texto que pretende mudar a legislação é relatado pelo senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), que chegou a apresentar dois relatórios favoráveis à proposta — o mais recente deles, em outubro —, mas nenhum deles foi analisado.

O projeto altera pontos da Lei de Execução Penal e a nova proposta pede a abolição total do benefício de saída de presos em determinados períodos do ano, como feriados.

Segundo a agenda da comissão de Segurança, a previsão é que uma nova versão do relatório seja apresentada e lida pelo senador Flávio Bolsonaro na sessão desta terça-feira (6).

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