A defesa Anderson Torres contestou nesta terça-feira (17) a decisão da CPMI do 8 de janeiro em indiciar o ex-ministro da Justiça do governo Bolsonaro. Torres, que era o secretário de Segurança do Distrito Federal, durante os atos de vandalismo foi indiciado com outras 60 pessoas no parecer final apresentado pela relatora, senadora Eliziane Gama (PSD-MA).
Em nota, o advogado Eumar Novacki, responsável pela defesa do ex-ministro, afirmou que a decisão da CPMI “não foi uma deliberação técnica”. “Cabe ressaltar que Anderson Torres respondeu todos os questionamentos da CPMI no Congresso Nacional. Com intervalo de apenas um dia, voltou a depor na CPI da Câmara Distrital do DF, repetindo a mesma postura respeitosa, dizendo a verdade e esclarecendo todos os fatos”, apontou a defesa.
Para Novacki, “a CPMI encerra seus trabalhos sem apresentar provas concretas da participação do ex-ministro, seja por ação ou omissão, nos atos de barbárie cometidos no dia 8 de janeiro”. Além disso, ele ressaltou que “o relatório da CPMI contém inconsistências em relação ao ex-ministro, as quais serão devidamente esclarecidas”. “Seguimos confiantes na Justiça e trilhando o caminho da defesa técnica”, concluiu o advogado.
Entre os indiciados pelo relatório de Eliziane Gama estão o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), por conspirar contra instituições democráticas, Mauro Cid, general Walter Braga Netto, general Augusto Heleno, general Luiz Eduardo Ramos, general Paulo Sérgio de Oliveira, general Marco Antônio Freire Gomes, e o almirante Garnier Santos.
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