Em nota divulgada no fim da tarde de sexta-feira (16), a defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou que “os novos diálogos revelados pela revista Veja comprovam, mais uma vez, que o presidente Bolsonaro jamais participou de qualquer conversa sobre um suposto golpe de Estado”.
O texto faz referência a mensagens obtidas pela Polícia Federal que teriam sido trocadas entre o tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, e o coronel Jean Lawand Junior e que sugeririam uma suposta tentativa de golpe de Estado com a utilização das Forças Armadas. O conteúdo da conversa foi divulgado pela revista Veja na quinta-feira (15).
“Registramos, ainda, que o ajudante de ordens, pela função exercida, recebia todas as demandas - pedidos de agendamento, recados etc - que deveriam chegar ao presidente da República. O celular dele, portanto, por diversas ocasiões se transformou numa simples caixa de correspondência que registrava as mais diversas lamentações”, diz a nota, assinada pelos advogados Paulo Amador da Cunha Bueno, Daniel Bettamio Tesser e Fábio Wajngarten, que representam o ex-presidente.
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