A defesa de Silvinei Vasques, ex-diretor da Polícia Rodoviária Federal (PRF) no governo de Jair Bolsonaro (PL), alegou à justiça que o cliente corre “risco de ser envenenado na cadeia”, além de ter emagrecido cerca de 12 kg desde que foi preso, em 9 de agosto.
“O demandado (Silvinei), que nunca praticou nenhum ilícito, hoje está com 12 (doze) quilos a menos, preso injustamente e correndo o risco de ser envenenado na cadeia”, diz trecho das alegações finais apresentada à Justiça. A informação foi divulgada pelo Metrópoles.
No texto, os advogados do ex-chefe da PRF acusam o representante do Ministério Público responsável pelo caso de parcialidade e perseguição. Segundo a defesa, o promotor “vai ter que conviver até sua morte com a culpa de ter, mediante o aforamento desta ação infundada e desrespeitosa, preparado caminho (inclusive com sua exposição midiática e desnecessária) para outras difamações que culminaram com a prisão de um inocente – enquanto criminosos regozijam-se com tal fato e como o trabalho desse representante do MPF”.
Silvinei foi preso preventivamente no dia 9 de agosto, por suposta interferência no segundo turno das eleições presidenciais de 2022. A prisão ocorreu em Florianópolis durante a Operação Constituição Cidadã, da Polícia Federal, e depois foi encaminhado para Brasília.
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