A demanda por caravanas com destino ao ato pró-Bolsonaro marcado para este domingo (25) na Avenida Paulista aumentou. O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) pretende rebater as acusações que tem enfrentado nos últimos meses, em especial no contexto da Operação Tempus Veritatis, da Polícia Federal, autorizada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes.
Segundo apuração do jornal Estadão, que acompanhou a movimentação de grupos no WhatsApp com apoiadores do ex-mandatário, dezenas de ônibus e vans estão lotados, com demanda extra e organizadores relataram fila de espera. Em pelo menos cinco grupos na plataforma, há a organização de 34 caravanas.
As mobilizações dos apoiadores foram registradas em São Paulo, no Rio de Janeiro, em Minas Gerais, no Paraná, no Rio Grande do Sul, em Santa Catarina, no Mato Grosso e no Distrito Federal. As passagens para São Paulo variam entre R$ 60 e R$ 220.
Além disso, pessoas estão ajudando a custear a passagem de quem não pode pagar, segundo levantamento do Estadão. A Associação Brasileira da Indústria de Hotéis e Restaurantes de São Paulo (ABIH-SP) estima que nos hotéis próximos da região da Paulista poderão registrar uma elevação na ocupação, passando de 35% em finais de semana comuns, para até 60% devido ao ato político.
A expectativa é de que o ato em defesa de Bolsonaro seja turbinado pelas recentes declarações do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) contra Israel. O petista comparou a ação militar israelense na Faixa de Gaza ao Holocausto. O ex-presidente, que é aliado do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, disse que Israel e Brasil são “nações irmãs”.
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