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Foi, mas não saiu

Demitido, presidente dos Correios celebra ‘recuperação da empresa’

O general Juarez Aparecido de Paula Cunha, presidente dos Correios, teve sua demissão anunciada por Bolsonaro num café com jornalistas. (Foto: Pablo Valadares/Câmara dos Deputados)

O presidente dos Correios, general da reserva Juarez Cunha, anunciou em seu perfil no Twitter a sua saída da presidência da estatal. Virtualmente demitido na sexta-feira, dia 14, Cunha foi trabalhar normalmente na segunda-feira (17) como informou o jornal O Estado de S. Paulo. "Só vou sair daqui a hora que chegar oficialmente, aí eu saio, senão, não saio não", disse ele nesta terça-feira (18), em evento fechado da empresa ao qual o jornal teve acesso.

Na rede social, Cunha escreveu que seu período à frente da estatal foi composto de "7 meses de alegria", com a obtenção de "excelentes resultados" e a "recuperação da empresa". "Saldo muito positivo e a certeza de que vocês continuarão no cumprimento da missão", disse o general.

Em carta aos funcionários da instituição, Cunha escreveu que "obteve eco positivo no âmbito da maioria do dos empregados" e que "se não fosse para exercitar minhas firmes convicções, não poderia ser presidente dos Correios". Cunha se despediu com o bordão do presidente Jair Bolsonaro levemente modificado: "Brasil acima de tudo! Correios no coração de todos!"

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