Mesmo sem findar o ano, o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) já bateu o recorde histórico no número de denúncias de assédio sexual e moral recebidas por um governo no período de um ano. Do dia 1º de janeiro até a última sexta-feira (25/8), foram recebidas 4.162 denúncias e reclamações de assédio sexual e moral em órgãos do governo federal, de acordo com um levantamento feito pelo Metrópoles com dados da Controladoria Geral da União (CGU).
Ao comparar com o mesmo período do ano passado, a quantidade é mais que o dobro do que foi registrado na gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). No último ano da gestão Bolsonaro, em 2022, foram recebidas 2.087 denúncias.
Segundo o levantamento, a quantidade de denúncias no governo Lula equivale a cerca de 17 queixas por dia. A maioria das denúncias é anônima, o que pode dificultar a apuração por impedir que o servidor que analisa a situação fale com o denunciante caso haja necessidade de complementar informações. Quando isso ocorre, o cidadão não consegue acompanhar a tramitação, tampouco recebe resposta do órgão.
Segundo o jornal, do total de registros 3.001 foram respondidos, 397 ainda estão em análise e 764 acabaram arquivados. Entre as denúncias, a maioria é de assédio moral, com 2.829 ocorrências, enquanto as denúncias de assédio sexual somam 569.
Em julho deste ano, a CGU divulgou uma cartilha intitulada "Guia Lilás: orientações para prevenção e tratamento ao assédio moral e sexual e à denúncia no Governo Federal", com o objetivo fornecer diretrizes sobre o uso dos canais de denúncia e como lidar com casos de assédio e atendimento na administração pública federal.
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