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Em entrevista ao programa Assunto Capital, da Gazeta do Povo, a deputada federal Silvia Waiãpi (PL-AP) afirmou que o/a indígena pode ser de direita e criticou a vitimização feita por parte da esquerda em relação a esse grupo.

"Se ser conservador é eu querer que o meu país possa ser uma potência econômica, se eu achar que um criminoso deve ficar atrás das grades, se ser direita é isso, eu sou de direita e conservadora. Posso ser qualquer rótulo que queiram me dar. Posso ser feia, posso ser selvagem, aborígene, mas luto pela dignidade do cidadão. Então faço jus a esse rótulo", disse.

Indagada sobre situação do indígena brasileiro, Silvia concordou haver uma manipulação por parte de organismos internacionais que impedem o desenvolvido das comunidades indígenas nacionais. Ela citou que o mesmo não ocorre em outros países, como nos Estados Unidos.

"Essa manipulação não ocorre com os índios norte-americanos, que são complemente desenvolvidos economicamente, exploram seu território livremente, que são ricos. Porque só o indígena brasileiro, da América do Sul, deve ser mantido a absoluta miséria? Nós não podemos ser donos do nosso destino e reescrever a nossa própria história? Por exemplo, a exploração de potássio no Canadá é feita em reservas indígenas. Pagam-se royalties para essas comunidades", afirmou a deputada.

Para a parlamentar, brasileiros descentes dos europeus não possuem responsabilidade pelos atos praticados no passado.

"Quando ele [indígena] [tem] uma consciência da sua importância para o seu país, como cidadão, obviamente ele irá lutar por uma economia equilibrada, pela igualdade. Ele irá entender que você não tem culpa por um dia, no passado, ter descendido de um português e que você não deve ser meu inimigo", disse a parlamentar.

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