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Deputada Silvia Waiãpi

Deputada do PL pede urgência para projeto que veda progressão em caso de crime sexual contra crianças

A deputada federal Silvia Waiãpi (PL-AP) articula para que o requerimento de urgência seja votado ainda no início de abril. (Foto: Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados)

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Nesta quarta-feira (27), a deputada federal Silvia Waiãpi (PL-AP) apresentou um requerimento de urgência para votação do Projeto de Lei (PL) 5.939/2023, que altera o artigo 112 da Lei nº 7.210 (Lei de Execução Penal), para impedir a progressão de regime em casos de crimes sexuais contra crianças e adolescentes.

A deputada articula para que o requerimento de urgência seja votado ainda no início de abril.

Waiãpi também é a autora do Projeto de Lei (PL) 5.939/2023. Caso o requerimento seja aprovado, o projeto poderá ser incluído na ordem do dia para votação imediata no Plenário da Casa. O requerimento da parlamentar alcançou 400 assinaturas das 257 necessárias.

Para a autora do projeto, os crimes sexuais contra crianças e adolescentes "não apenas violam sua integridade física, mas deixam um terrível trauma e drama psicológico, cujo os danos, afetam as relações afetivas e interpessoais que serão levados para a vida toda podendo se potencializar caso a vítima não obtenha acompanhamento psicológico”.

"A proposta servirá como uma ferramenta contra estupradores [...] Estamos presenciando barbaridades no Brasil e precisamos dar uma resposta para sociedade e proteger nossas crianças. Precisamos endurecer as penas", disse Waiãpi.

Este mês, ao negar um recurso apresentado pelo Ministério Público de Minas Gerais (MP-MG) contra uma decisão do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJ-MG), a maioria dos ministros da Quinta Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) decidiu anular a condenação de um homem de 20 anos preso por estupro de uma menina de 12 anos com quem manteve relacionamento por três meses ocasionando uma gravidez. 

“Não existe estupro leve, médio ou grave. Então os abusos sexuais ocorridos no Amapá, Amazonas, Rondônia, Roraima e até na ilha do Marajó, no Pará, não são estupros? De hoje em diante crianças poderão ser submetidas a estupro?", questionou a parlamentar em nota enviada à Gazeta do Povo.

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