O presidente do Conselho de Ética da Câmara, deputado Leur Lomanto Junior (União-BA), escolheu a deputada federal Jack Rocha (PT-ES) para ser a relatora do processo contra Chiquinho Brazão (sem partido-RJ). Preso desde 24 de março, Brazão é acusado de ser um dos mandantes do assassinato da vereadora do Rio Marielle Franco (Psol) e do motorista Anderson Gomes, em 2018.
Ele está preso preventivamente na Penitenciária Federal de Campo Grande (MS). O plenário da Câmara manteve a prisão do parlamentar por 277 votos favoráveis, 129 contrários e 28 abstenções. A votação ocorreu no último dia 10.
Jack Rocha foi escolhida a partir de uma lista tríplice, que também trazia os nomes dos deputados Jorge Solla (PT-BA) e Joseildo Ramos (PT-BA). Quatro parlamentares rejeitaram a indicação: Bruno Ganem (Podemos-SP), Ricardo Ayres (Republicanos-TO), Gabriel Mota (Republicano-RR) e Rosângela Reis (PL-MG).
A deputada terá dez dias úteis para elaborar um parecer preliminar sobre o caso. Ela deverá recomendar se o pedido de cassação apresentado pelo Psol contra Brazão deve continuar tramitando ou ser arquivado. Caso dê seguimento ao processo, o deputado do Rio precisará se defender e o colegiado fará uma coleta de provas.
Depois dessa etapa, Rocha deverá apresentar ao colegiado um novo relatório. Neste caso, a deputada pode defender a absolvição ou punição de Brazão. Se o Conselho de Ética decidir pela suspensão ou cassação do mandato de Brazão, o caso será analisado pelo plenário da Câmara.
Brazão participou nesta quarta (24), por videoconferência, da reunião do conselho e disse ser inocente. “O que posso falar em minha defesa é que sou inocente e que vou provar. Sei que não há muito o que dizer, porque, pela grande relevância desse crime, sei como a Câmara está nesse momento, está se passando, com todos os deputados que aí estão”, afirmou.
Triângulo Mineiro investe na prospecção de talentos para impulsionar polo de inovação
Investimentos no Vale do Lítio estimulam economia da região mais pobre de Minas Gerais
Conheça o município paranaense que impulsiona a produção de mel no Brasil
Decisões de Toffoli sobre Odebrecht duram meses sem previsão de julgamento no STF