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Deputado Ubiratan Sanderson (PL-RS) critica operação da PF contra Bolsonaro e aliados.
Deputado Ubiratan Sanderson (PL-RS) critica operação da PF contra Bolsonaro e aliados.| Foto: Gerdan Wesley / Câmara dos Deputados

O deputado federal Ubiratan Sanderson (PL-RS) criticou nesta sexta-feira (9) a "perseguição política pura" contra o Partido Liberal (PL) e o ex-presidente Jair Bolsonaro, após operação da Polícia Federal realizada na manhã desta quinta-feira (8).

Segundo Sanderson, tanto o presidente Lula como os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) "estão cometendo os maiores absurdos da história". "Cometem abusos concretos sob alegação de estarem combatendo abusos abstratos (que nem existiram)", disse em um vídeo enviado à Gazeta do Povo.

"Lula não sabe, porque é analfabeto funcional, mas os integrantes do STF e da própria PGR sabem que no direito penal brasileiro atos preparatórios não são passível de punição. A simples Cogitação de alguma situação, se é que houve algum pensamento no sentido de decretar estado de defesa (o que nunca ouvi falar) e olha que sou próximo do presidente Bolsonaro, jamais assisti qualquer manobra nesse sentido", declarou.

O deputado ainda ressaltou que as decisões do ministro Alexandre de Moraes são "uma tenebrosa perseguição política não só a Bolsonaro, mas agora perseguição também contra o PL, que exerce quase que sozinho a oposição a tudo a isso que estamos presenciando".

No vídeo, Sanderson faz menção à iniciativa do senador Humberto Costa (PT-PE) que entrou com uma representação na Procuradoria-Geral da República (PGR) contra o Partido Liberal (PL), após a prisão do presidente da sigla, Valdemar Costa Neto, na manhã desta quinta-feira (8).

"Abusos em cima de abusos, e em nome de que? Da democracia? Agem como ditadores truculentos, mas tentam passar a imagem de que são legalistas e democratas. Se não querem a volta de Bolsonaro, deixem o povo brasileiro decidir", reforçou.

Bolsonaro foi alvo da operação Tempus Veritatis no âmbito das investigações dos atos de 8 de janeiro de 2023. Ao todo, foram cumpridos 37 mandados de prisão, busca e apreensão em nove estados e no Distrito Federal. Entre os aliados do ex-presidente alvos da PF estão os ex-ministros Walter Braga Netto (Casa Civil), Augusto Heleno (GSI), Anderson Torres (Justiça) e Paulo Sérgio Nogueira (Defesa), o ex-ajudante de ordens Marcelo Câmara, os ex-assessores Filipe Martins e Tercio Arnaud Thomaz, entre outros.

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