O deputado federal Sargento Gonçalves (PL-RN) informou nesta quarta-feira (28) que foi intimado a depor na Polícia Federal (PF) por decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).
De acordo com o parlamentar, o depoimento será no âmbito do Inquérito 4964 (sigiloso), sob acusações de incitação ao crime, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito e golpe de Estado.
Em pronunciamento no plenário da Câmara, Gonçalves denunciou o que considera uma “perseguição política” orquestrada por Moraes. Também enfatizou que as acusações são infundadas e que surgiram unicamente “em razão de suas postagens nas redes sociais”.
”Essas acusações surgiram simplesmente por eu exercer meu direito constitucional à liberdade de expressão ao compartilhar vídeos e minhas convicções em minhas redes sociais”, afirmou.
Gonçalves ainda ressaltou que tem 20 anos de serviço na polícia e nunca imaginou ser tratado como criminoso, após uma vida dedicada à proteção da sociedade. “Fui convocado a depor em um inquérito monstruoso, com mais de 600 páginas, aberto exclusivamente contra mim. Um desperdício colossal de recursos humanos e financeiros da máquina do Estado, se utilizando de uma instituição tão séria como a Polícia Federal para esse fim”, declarou.
”Não estão respeitando a Constituição que me garante a imunidade parlamentar, Não irei me calar e continuarei defendendo o direito à liberdade, assim como os princípios e ideais que acredito”, reforçou.
Por fim, o deputado fez um apelo para o avanço do processo de impeachment contra o ministro Alexandre de Moraes. “Vamos erguer nossas vozes contra a tirania, exigir o impeachment de Alexandre de Moraes e resgatar a dignidade do nosso Brasil”, concluiu Gonçalves.
Triângulo Mineiro investe na prospecção de talentos para impulsionar polo de inovação
Investimentos no Vale do Lítio estimulam economia da região mais pobre de Minas Gerais
Conheça o município paranaense que impulsiona a produção de mel no Brasil
Decisões de Toffoli sobre Odebrecht duram meses sem previsão de julgamento no STF