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Mais um mandado de segurança

Deputado do PSOL apresenta novo pedido ao STF para suspender PEC que limita poderes da Corte

Pastor Henrique Vieira entrou com mandado de segurança no STF contra a PEC 28
Pastor Henrique Vieira entrou com mandado de segurança no STF contra a PEC 28 (Foto: Bruno Spada / Câmara dos Deputados)

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O deputado federal Henrique dos Santos Vieira Lima (PSOL), conhecido como Pastor Henrique Vieira, apresentou mais um mandado de segurança com pedido de liminar no Supremo Tribunal Federal (STF) contra a tramitação da PEC 28/2024, que prevê a possibilidade de o Congresso Nacional suspender decisões do STF. Na ação, ele pediu o arquivamento definitivo da PEC.

O primeiro mandado de segurança foi apresentado pelo também deputado Paulinho da Força (Solidariedade) na sexta-feira (10). O relator nos dois casos é o ministro Kassio Nunes Marques.

A ação foi proposta após a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados aprovar a PEC. O mandado de segurança solicita a suspensão imediata da tramitação até o julgamento final pelo STF. Henrique Vieira argumenta que a medida viola a cláusula pétrea da separação de poderes e o devido processo legislativo, reforçando a necessidade de preservar o equilíbrio entre as instituições.

Além da liminar, Vieira pediu que Arthur Lira (PP-AL) seja notificado para cumprir a decisão, caso ela seja determinado por Nunes Marques, e para que o presidente da Câmara forneça informações sobre o caso. O deputado também solicitou que a União seja citada para participar do processo.

Outro mandado de segurança no STF contra a PEC

A proposta, de autoria do deputado Reinhold Stephanes (PSD-PR), já havia enfrentado oposição de outros congressistas, como Paulinho da Força (Solidariedade), que também ingressou no STF para impedir sua continuidade.

Segundo Paulinho da Força, a PEC 28/2024 ameaça a estabilidade democrática ao permitir que o Congresso suspenda decisões do STF por até quatro anos, mediante aprovação de dois terços dos deputados e senadores. Ele também incluiu na sua ação a PEC 50/2023, que trata de conteúdo semelhante e foi apensada à PEC 28/2024.

Para Stephanes, no entanto, a medida fortaleceria o princípio dos freios e contrapesos, ao conferir ao Congresso um mecanismo de controle sobre o STF, baseado no artigo 49 da Constituição.

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