Durante uma sessão da Comissão de Segurança Pública da Câmara dos Deputados, na última terça-feira (12), o deputado federal Gilvan da Federal (PL-ES) informou que recebeu uma intimação da Polícia Federal (PF) para prestar esclarecimentos por ter chamado o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) de "ladrão".
"Hoje em dia não se pode chamar mais ladrão de ladrão e corrupto de corrupto. Recebi ontem uma intimação da Polícia Federal para comparecer no dia 20 de março à Superintendência da Polícia Federal para explicar porque eu chamei o Lula de ladrão", informou.
Na sequência, o parlamentar disse que em 20 anos, que esteve na PF, nunca viu "a polícia ser tão aparelhada", e mencionou o fato do atual diretor-geral, Andrei Rodrigues, "ser um petista". "Nunca vi a polícia tão aparelhada! Rasgaram o artigo 53 da Constituição Federal", disse.
"Não existe mais imunidade parlamentar. Passaram 4 anos chamando o ex-presidente Bolsonaro de genocida e não vi a PF intimar nenhum deputado do PT ou PSOL. Não vi nenhum. Se o objetivo é me intimidar mexeram com o cara errado",acrescentou.
Gilvan ainda ressaltou que quando esteve na PF atuou contra o combate ao crime organizado e as facções criminosas, e por isso não tem medo de intimidação.
"Se o próprio vice-presidente da Republica disse que o Lula ia voltar a cena do crime e hoje é vice-presidente. Eu pergunto: Que brasileiro acha que Lula é honesto? Vou dizer e repetir tudo o que falei na PF, porque, na minha opinião, quem foi condenado em três instancias não é honesto, e é ladrão, sim. ", concluiu Gilvan.
A Gazeta do Povo entrou em contato com a PF para saber mais informações sobre a intimação encaminhada ao deputado, mas a polícia apenas informou que "não se manifesta sobre eventuais tomadas de depoimentos".
Triângulo Mineiro investe na prospecção de talentos para impulsionar polo de inovação
Investimentos no Vale do Lítio estimulam economia da região mais pobre de Minas Gerais
Conheça o município paranaense que impulsiona a produção de mel no Brasil
Decisões de Toffoli sobre Odebrecht duram meses sem previsão de julgamento no STF
Deixe sua opinião