O deputado estadual do Mato Grosso Gilberto Cattani (PL) protocolou nesta quarta-feira (21) um projeto de lei para transformar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em persona non grata no estado mato-grossense. O petista foi o primeiro presidente do Brasil a ser declarado non grata por outro país, após Israel declará-lo.
A iniciativa do deputado é referente não só a fala de Lula comparando os ataques de Israel na Faixa de Gaza ao Holocausto, como também por discursos antigos referentes ao agronegócio e críticas políticas.
O projeto do deputado foi votado na Assembleia Estadual nesta quarta (21), mas foi rejeitado com o placar de 10 a 8.
Na proposta, Cattani apontou 18 falas do petista, como a da comparação de Israel, a qual considerou “inadvertida e inoportuna” e lembrou a declaração de Lula, em que ele disse que o agronegócio “é fascista e direitista”.
A declaração de uma pessoa como non grata (não bem-vinda) é um instrumento previsto pelo artigo 9 da Convenção de Viena sobre as relações diplomáticas, com o efeito de remoção da pessoa do território do país que a rejeita, ou um aviso para que nem tente entrar. A reação do governo Lula foi de escalada, convocando o embaixador Frederico Meyer de volta ao Brasil.
-
Relação entre Lula e Milei se deteriora e enterra liderança do petista na América do Sul
-
O plano de Biden para tentar sair da crise: aparentar normalidade e focar em Trump
-
STF julga pontos que podem mudar a reforma da Previdência; ouça o podcast
-
Osmar Terra explica como reverter decisão do STF sobre a maconha
Investimentos no Vale do Lítio estimulam economia da região mais pobre de Minas Gerais
Conheça o município paranaense que impulsiona a produção de mel no Brasil
Decisões de Toffoli sobre Odebrecht duram meses sem previsão de julgamento no STF
Estratégias eleitorais: o que está em jogo em uma eventual filiação de Tarcísio ao PL