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Ex-ministro Silvio Almeida foi demitido após denúncias de assédio sexual.
Ex-ministro Silvio Almeida foi demitido após denúncias de assédio sexual.| Foto: Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados

O deputado federal Capitão Alden (PL-BA) enviou um ofício nesta segunda-feira (9) à Assembleia Legislativa da Bahia solicitando que seja cancelado o “Título de Cidadão Baiano” do ex-ministro de Direitos Humanos, Silvio Almeida, após acusações de assédio sexual contra o ex-ministro de Lula.

No documento, o parlamentar baiano reforça que Almeida "não é digno para continuar com uma das maiores honrarias cedidas pela Alba". Para o militar baiano, as denúncias sobre o indicado por Lula são gravíssimas.

"O título de Cidadão Baiano é uma honraria concedida, nos termos da Resolução nº 1.271, de 05 de novembro de 1998, que estabelece normas para a concessão do título honorífico, e nesta, estabelece que tenha papel de destaque no País ou perante a comunidade internacional pela defesa da atuação em causas humanitárias. No entanto, diante das acusações que pairam sobre o Ex-Ministro Silvio Almeida, entendo ser inapropriada a manutenção desta honraria, uma vez que a imagem e os valores de nossos cidadãos e cidadãs devem ser resguardados e protegidos”, afirma.

Alden ainda apontou que se o episódio tivesse ocorrido na gestão anterior a repercussão seria maior, inclusive, na grande mídia. “Tenho certeza que se fosse um ministro de Bolsonaro o mundo já teria ‘acabado’, mas como é ministro do Lula, cadê as feministas esquerdistas gritando? Todas caladas”, alfineta Alden.

Entenda o caso de Silvio Almeida

O ex-ministro Silvio Almeida, dos Direitos Humanos, foi demitido na última sexta-feira (6) após a organização Me Too Brasil relatar denúncias de suposto assédio sexual contra ele. O caso se tornou público após uma reportagem do portal Metrópoles. Ele nega e acionou a Justiça para investigar as acusações.

A Polícia Federal e a comissão de Ética da Presidência da República abriram procedimentos para investigar os fatos. Após ser demitido, Almeida disse que sua saída do governo será uma "oportunidade" para que possa provar sua inocência e se reconstruir.

Nesta segunda (10), o presidente Lula escolheu a deputada estadual Macaé Evaristo (PT-MG) para o comando do Ministério dos Direitos Humanos.

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