O deputado federal Gustavo Gayer (PL-GO) enviou, nesta quarta-feira (8), um requerimento ao Ministério das Relações Exteriores solicitando informações sobre a lista de brasileiros que pediram para serem retirados de Gaza. O parlamentar teme que o grupo que possa estar "contaminado" e questiona a pasta se “há possibilidade de existir terroristas do Hamas na lista”. O questionamento foi feito após a Polícia Federal prender, na cidade de São Paulo, dois suspeitos de terem ligação com Hezbollah.
Apesar da suspeita do parlamentar, até o momento, não existem evidências ou provas de que, de fato, existiriam terroristas infiltrados entre os brasileiros.
“Quais os procedimentos que o Ministério está adotando, para evitar que infiltrados do Hamas ou outros grupos terroristas possam estar fazendo parte do grupo que pretende migrar para o Brasil?”, questiona o documento produzido pelo parlamentar. Para Gayer, o Hamas é "muito pior" que um grupo terrorista.
Após quase um mês de resistência, o governo do Egito abriu a fronteira que possui com Gaza — mais precisamente na cidade de Rafah —, para a passagem de estrangeiros que estavam no enclave. Os brasileiros, contudo, ainda não foram autorizados a fazer a travessia. Parte da resistência do governo egípcio em liberar a fronteira vinha do temor de que terroristas do Hamas pudessem se infiltrar entre esses cidadãos de outros países.
Devido à demora em autorizar a travessia dos brasileiros em Gaza, parlamentares da oposição temem que a lista utilizada pelo Itamaraty possa estar “contaminada” com esses terroristas. A informação, contudo, não pôde ser confirmada e, até o momento, não foram apresentadas evidências disso.
De acordo com a representação do Brasil em Ramallah, na Cisjordânia, que é responsável pela repatriação dos brasileiros em Gaza, a lista contempla 24 brasileiros e 10 palestinos, que são familiares próximos desses brasileiros.
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