Ao apresentar sua candidatura à Presidência da Câmara dos Deputados, o deputado Marcel van Hattem (Novo-RS) defendeu o impeachment do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Ele concorre à eleição pelo partido Novo, mas o favorito é Hugo Motta (Republicanos-PB), que conta com o apoio do PL, do PT e dos partidos de centro.
"A primeira pauta que um presidente da Câmara precisa defender em virtude do posicionamento de dezenas de parlamentares que já assinaram requerimentos dessa ordem é o impeachment de Luiz Inácio Lula Silva", disse van Hattem em discurso ao plenário.
Ele também cobrou Hugo Mota por não ter divulgado seus projetos e intenções para a Presidencia da Câmara e o provocou a dizer qual seria sua posição sobre pautar ou não um pedido de impeachment. Nos últimos dois anos, o presidente Arthur Lira (PP-AL) não colocou nenhum pedido em pauta.
"Eu pergunto, portanto, ao respeitável deputado Hugo Mota, se ele pautará um processo de impeachment de Lula, ou se o fato de ser uma candidatura apoiada pelo PT, pelo próprio Lula, e pelo Partido Comunista do Brasil, o impedirá de fazer o que é correto, de acordo com a vontade do povo brasileiro?", questionou.
Ele também disse que a Câmara não se posicionou adequadamente sobre a cassação de deputados como Deltan Dallagnol (Pode-PR), Maurício Marcon (Pode-RS) e Carla Zambelli (PL-SP) e disse que outros são perseguidos. "Temos deputados aqui perseguidos como Nikolas Ferreira que chamou Lula do que é: ladrão! Lula é ladrão", disse.
Van Hattem também sugeriu que o governo Lula vem recebendo ajuda de ministros do STF, com especial referência a Flávio Dino. "Tudo que é pauta de interesse do governo cai no mesmo ministro. Esse sorteio é muito cheio de sorte para alguns", afirmou.
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