Carla Zambelli (PL-SP) e Coronel Meira (PL-PE) acionam MPF contra Foro de São Paulo| Foto: Reprodução/ Câmara dos Deputados
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Os deputados federais Carla Zambelli (PL-SP) e Coronel Meira (PL-PE) apresentaram uma representação no Ministério Público Federal (MPF) e Ministério Público Eleitoral (MPE) para que seja suspenso o 26º encontro do Foro de São Paulo. O evento reunirá partidos políticos de esquerda da América Latina e do Caribe de 29 de junho a 02 de julho, no Hotel San Marco, em Brasília.

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Na representação, os parlamentares informaram, que ao analisar a programação do evento, "observa-se um claro dano ao patrimônio público, ao regime democrático e à probidade administrativa", além de evidenciar "interferência partidária estrangeira na pauta política nacional".

"O “Foro de São Paulo” é uma ameaça à ordem jurídica e ao regime democrático brasileiros, com a recepção de ideias e ideais autoritários, de cunho ditatorial, especialmente quando se ouve, quando se dá guarida a tais ideologias, a tais regimes de governos, de forma que é evidente que essa simbiose de ideias, durante o encontro, interferirá na forma como o Estado brasileiro será governado", escreveram os parlamentares.

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Em um vídeo publicado na internet, Zambelli apontou que dentre os líderes do Foro existem pessoas que defendem a “ditadura comunista” e unificação da América Latina. “Imagina só uma mesma moeda e a gente desvalorizado por conta de todos esses países que estão quebrados, como a Venezuela e a Argentina”, escreveu. Ela afirmou que usou os princípios constitucionais da soberania do país e moralidade na representação ao MPF.

Outra representação feita pelos parlamentares ao MPF e MPE foi em relação à “Festa Julina do Partido dos Trabalhadores”, marcada para o dia 01 de julho, em Brasília. Segundo os deputados, o evento "expressa contrariedade à Lei dos Partidos Políticos, que proíbe qualquer tipo de financiamento estrangeiro em entidades partidárias, ainda que indiretamente". De acordo com informações no site do PT, os convites para o evento custam entre R$300 a R$5.000.

Além da suspensão dos eventos, os parlamentares pediram que seja determinada a "proibição de ingresso em território nacional de representantes do Partido Comunista de Cuba, Partido Socialista Unido da Venezuela e Frente Sandinista de Libertação Nacional da Nicarágua".

Infográficos Gazeta do Povo[Clique para ampliar]