O "saidão de Natal" dos presos no Brasil beneficiou mais de 600 detentos de São Paulo e do Rio de Janeiro que não voltaram aos presídios, após receber o benefício da justiça no final do ano passado. A medida voltou a ser criticada por deputados federais, membros da Comissão de Segurança Pública, que cobraram o fim do "saidão".
“Está evidente que não podemos mais tolerar este tipo de benefício a criminosos. Precisamos urgentemente retomar o debate no Congresso Nacional sobre esse assunto.”, afirmou o deputado federal Sargento Portugal (Podemos-RJ).
Na avaliação do deputado federal Sargento Gonçalves (PL-RN), "bandido tem que cumprir a pena dele, não tem que estar perambulando em meio a sociedade estando condenado". "Temos que pressionar o Senado para que o fim das “saidinhas” volte ao debate aqui no Congresso Nacional, visto que já foi aprovado aqui na Câmara.”, afirmou Gonçalves.
Tramita no Congresso Nacional, algumas propostas que extinguem o benefício aos presos. Um dos projetos é o PL 1386/23, que foi aprovado pela Comissão de Segurança Pública e aguarda análise da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). Outro projeto mais avançado é o PL 2.253/22, já aprovado pela Câmara em agosto do ano passado, e que aguarda agora a análise no Senado.
Para a deputada Silvia Waiãpi (PL-AP), o benefício do "saidão" traz "prejuízo para a sociedade como o sentimento de medo e insegurança ao cidadão de bem". Ela também menciona os "gastos no setor da Segurança na captura desses bandidos".
O deputado Rodrigo Valadares (União-SE) avalia que a medida é uma "inversão de valores entre o bem e o mal". "Em períodos festivos deixamos à sociedade à mercê da bandidagem que se encontra solta nas ruas levando pânico. O Senado precisa dar uma resposta aos brasileiros, e votar essa importante matéria para o fim da saída temporária de presos", disse.
Congresso prepara reação à decisão de Dino que suspendeu pagamento de emendas parlamentares
O presente do Conanda aos abortistas
Governo publica indulto natalino sem perdão aos presos do 8/1 e por abuso de autoridade
Após operação da PF, União Brasil deixa para 2025 decisão sobre liderança do partido na Câmara
Triângulo Mineiro investe na prospecção de talentos para impulsionar polo de inovação
Investimentos no Vale do Lítio estimulam economia da região mais pobre de Minas Gerais
Conheça o município paranaense que impulsiona a produção de mel no Brasil
Decisões de Toffoli sobre Odebrecht duram meses sem previsão de julgamento no STF