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Os deputados membros da Comissão de Segurança Pública da Câmara dos Deputados criticaram o presidente Lula (PT) e o ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, pelo veto parcial ao projeto que acaba com as saídas temporárias em feriados, chamado de “PL das saidinhas”.
O projeto foi aprovado pelo Congresso no mês passado. O "veto pontual” foi anunciado nesta quinta-feira (11) pelo governo. A oposição já prometeu derrubar o veto.
Ao comentar sobre o veto, o deputado Sanderson (PL-RS) disse que a atitude é uma “demonstração de fraqueza do governo”.
“Veto de Lula ao projeto de lei que põe fim às ‘saidinhas’ é demonstração de fraqueza do governo. Com certeza será derrubado pelo Congresso Nacional”, escreveu o parlamentar em seu perfil na rede social X.
Já o deputado Coronel Telhada (PP-SP) considerou o veto “lamentável” e disse que “a prática das saídas temporárias em feriados é um benefício indevido e que coloca em risco a população”.
“Essa decisão representa um retrocesso e uma desconsideração com a segurança dos cidadãos", afirmou.
Na mesma linha, o deputado Sargento Gonçalves (PL-RN) disse que o veto “é mais um exemplo da falta de comprometimento do governo com a segurança pública”.
“Essa prática tem sido utilizada de forma abusiva por criminosos, colocando em risco a sociedade. É decepcionante ver o presidente e o ministro tomando uma decisão que compromete a segurança dos cidadãos", completou.
Para o deputado Rodrigo Valadares (União-SE), “é fundamental que o governo adote medidas mais firmes e eficazes para combater a criminalidade e proteger a população".
Alinhado com seus colegas, o deputado Sargento Portugal (Podemos-RJ) destacou a necessidade de enfrentar de forma mais enérgica os problemas relacionados à segurança pública.
"O veto parcial ao projeto é uma demonstração da falta de compromisso do governo com a segurança da população. É fundamental que adotemos medidas mais enérgicas para enfrentar a criminalidade e garantir a tranquilidade dos cidadãos", disse Portugal.
Para a deputada Silvia Waiãpi (PL-AP), o veto "é vergonhoso, pois esse benefício serve para garantir o direito de quem lesou a vida e a integridade do cidadão de bem”.
“A população pagadora de impostos não pode ficar refém da bandidagem. Estamos garantindo a boa vida de bandido, do que garantir a segurança da família que paga seus impostos. A saidinha é a garantia que o crime compensa", concluiu.