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O ditador da Venezuela, Nicolás Maduro, ao lado do ministro da Defesa, Vladimir Padrinon, em cerimônia de posse das Forças Armadas para seu segundo mandato
O ditador da Venezuela, Nicolás Maduro, ao lado do ministro da Defesa, Vladimir Padrinon, em cerimônia de posse das Forças Armadas para seu segundo mandato| Foto: EFE/Cristian Hernandez/Arquivo

A vitória do ditador venezuelano Nicolás Maduro neste final de semana foi criticada por parlamentares da oposição nesta segunda-feira (29). Alguns deputados federais chamaram a reeleição de Maduro de "farsa eleitoral" e "golpe contra a democracia", destacando indícios de fraude e manipulação no processo eleitoral.

De acordo com o deputado Sargento Gonçalves (PL-RN), a "vitória" de Maduro é uma afronta à democracia e aos direitos humanos.

“A vitória de Maduro é um golpe contra a democracia. As eleições foram marcadas por fraudes e manipulações que não podem ser ignoradas pela comunidade internacional”, disse.

Ao criticar as eleições na Venezuela, Coronel Telhada (PP-SP disse que o governo de Maduro é uma "ditadura disfarçada de democracia". "O povo venezuelano sofre com a falta de liberdade e com a repressão brutal. É inadmissível que uma farsa eleitoral como essa seja reconhecida”, declara Telhada.

Já Rodrigo Valadares (União-SE) cobrou uma resposta firme das democracias ocidentais contra o "regime de Maduro" que "continua a usar todos os meios para se perpetuar no poder, inclusive fraudes eleitorais descaradas".

“Precisamos de uma ação coordenada para apoiar o povo venezuelano e pressionar por eleições livres e justas.”, afirmou Valadares.

Crise venezuelana

Por outro lado, o deputado Rodolfo Nogueira (PL-MS) enfatizou que o resultado gera um impacto maior na crise venezuelana. "A instabilidade na Venezuela afeta toda a América Latina. A fraude eleitoral de Maduro é uma ameaça não só ao povo venezuelano, mas também à segurança e à democracia em toda a região. Precisamos nos posicionar contra essa tirania”, enfatizou Nogueira.

Segundo Sargento Portugal (Podemos-RJ), "os venezuelanos merecem eleições justas e transparentes". "A comunidade internacional deve se unir para condenar essas manipulações e apoiar os esforços pela restauração da democracia na Venezuela. O sofrimento do povo venezuelano não pode continuar”, defendeu Portugal.

A vitória de Maduro foi confirmada no início da madrugada desta segunda (29) pelo CNE com 51,2% dos votos. O órgão, que é o responsável por organizar as eleições e é controlado pelo regime chavista, apontou que o opositor Edmundo González, da Plataforma Unitária Democrática (PUC), ficou em segundo lugar com 44,2%.

Com o resultado da eleição, Maduro conquistou mais uma reeleição e ficará no poder por mais seis anos.

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