
Quatro deputados estaduais e vereadores ligados ao Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) estiveram com a ex-presidente Dilma Rousseff na China na sexta-feira (21). A comitiva, formada pelos deputados Marina do MST (PT-RJ), Rosa Amorim (PT-PE), Missias do MST (PT-CE), e Mauro Rubem (PT-GO) e pelos vereadores Edilson Sem Terra, de Caruaru-PE, e Tito do MST de Parauapebas-PA, se reuniu com a petista que hoje preside o Novo Banco de Desenvolvimento (New Development Bank), o Banco dos Brics, em Xangai.
De acordo com uma publicação feita nas redes sociais do MST, a conversa foi sobre os “desafios da agricultura camponesa no Brasil, o intercâmbio e a cooperação com a China na área agrícola, o papel do Banco e dos BRICS para a produção de alimentos”.
Ainda de acordo com o MST, os parlamentares estão na China para conhecer as políticas de revitalização rural do país, as iniciativas de produção de alimentos e combate à fome. “A visita é parte dos esforços do fortalecimento da cooperação agrícola entre o povo chinês e a agricultura camponesa no Brasil”, afirmou o movimento.
Esta é a primeira vez que um grupo de deputados ligados ao MST viaja para a China. Além do encontro com Dilma, os deputados, que estão na China desde o dia 17 de março, têm compartilhado outras visitas como ao Instituto de Pesquisa de Reciclagem Orgânica da Universidade Agrícola da China (UAC) e até um jogo da Super Liga de Futebol Camponês. A viagem vai até o dia 28 de março.
O deputado Missias do MST afirmou que a viagem foi um convite da East China Normal University para conhecer as experiências dos chineses na utilização de tecnologias para a agricultura familiar. “É mecanização, tratamento de resíduos e produção de fertilizantes orgânicos, agricultura digital e muitas outras coisas”, escreveu o deputado.
A divulgação da viagem nas redes do MST ocorreu após o líder do MST, João Pedro Stédile, anunciar na quinta-feira (20), que o movimento planeja, junto com a China, a construção de uma fábrica de fertilizantes no Rio Grande do Sul. Segundo Stédile, a obra deve contar com financiamento do Banco do Brasil.
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