Após um leve indicativo de queda na desaprovação, entre maio e julho, quando o índice chegou a 43%, o governo Lula registrou um novo movimento de alta na desaprovação e foi avaliado negativamente por 46% dos eleitores, em outubro. Já o percentual de aprovação saiu de 47%, em julho, para 46% este mês.
Os dados são de uma pesquisa do PoderData realizada de 12 a 14 de outubro e divulgada nesta quarta-feira (16).
A pesquisa foi realizada por meio de ligações para celulares e telefones fixos. Foram 2.500 entrevistas em 181 municípios nas 27 unidades da Federação. A margem de erro é de 2 pontos percentuais. O intervalo de confiança é de 95%.
Em janeiro de 2023, no início do mandato, o governo Lula tinha 52% de aprovação e 39% de desaprovação.
Em outubro de 2024, o governo foi mais bem avaliado por jovens de 16 a 24 anos (60%) e por idosos de 60 anos ou mais (55%)
Por outro lado, foi mais desaprovado entre os que cursaram o ensino superior (54%) e os que ganham mais de 5 salários mínimos (53%).
O governo Lula também é mais desaprovado entre os homens (52%). Entre as mulheres, o governo é aprovado por 51% das entrevistadas.
Na região Nordeste, o governo Lula mantém, praticamente, a mesma configuração da pesquisa de janeiro de 2023, com 53% de aprovação e 39% de desaprovação. O governo foi pior avaliado nas regiões Centro-Oeste (55%) e Sul (54%).
Católicos e evangélicos mantêm posições antagônicas
Entre os que se declaram católicos e evangélicos, as posições sobre o governo Lula se mantêm antagônicas e próximas daquelas registradas no início do mandato.
Entre os católicos, 55% aprovaram o governo Lula. O índice era de 62% em janeiro de 2023. Já a desaprovação saiu de 31%, em janeiro de 2023, para 37% em outubro de 2024.
Entre os evangélicos, o governo Lula é desaprovado por 60%. O percentual de desaprovação era de 56% em janeiro de 2023.
Trabalho pessoal de Lula
Para 30% dos entrevistados, o trabalho do presidente Lula é considerado “ótimo/bom”. Em janeiro de 2023, esse índice era de 43%, o que representa uma queda de 13%.
Já o percentual dos que acham o trabalho do presidente “regular” passou de 14%, no início do governo, para 35% este mês.
Para 31%, o trabalho de Lula é “ruim/péssimo”. Em janeiro de 2023, esse percentual era de 35%.
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