Policiais periciando o corpo de Francisco Wanderley Luiz, de 59 anos, é retirado da frente do STF.| Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/Agência Brasil
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O governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), anunciou a criação de uma divisão antiterrorismo na Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) para reforçar a prevenção de atentados na capital, após o ataque ocorrido na noite de quarta-feira (13/11) nas proximidades do Supremo Tribunal Federal (STF).

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A nova divisão atuará principalmente na Praça dos Três Poderes e contará com especialistas em combate ao crime organizado, reforçando a segurança nas proximidades das instituições governamentais.

Ibaneis detalhou ao Metrópoles que a Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal (SSP-DF) intensificará a segurança ostensiva na Esplanada dos Ministérios, com atenção especial ao STF, à Câmara dos Deputados e ao Palácio do Planalto.

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Assim que tomou conhecimento da explosão, Ibaneis alegou que as informações levaram à conclusão de que o autor das bombas era "maluco e terrorista". Ele também informou que a Polícia Federal irá ajudar nas investigações e cobrou uma "apuração rigorosa".

O incidente desta quarta-feira (14) envolveu Francisco Wanderley Luiz, de 59 anos, que detonou explosivos em frente ao STF e em seu próprio carro, nas proximidades do Anexo 4 da Câmara dos Deputados, sendo fatalmente atingido pela explosão. Em resposta, Ibaneis Rocha destacou a urgência de reforçar a segurança na capital federal para prevenir novos episódios de violência.

O governador do DF não tem acompanhado de perto o decorrer da perícia, porque está em Roma para se encontrar com o papa Francisco e convidar o líder religioso para que venha ao Brasil. Ibaneis viajou no fim de semana passado e deve retornar neste domingo (17/11).

Pelas redes sociais, ele informou que “todas as unidades de segurança e de inteligência do Governo do Distrito Federal estão orientadas a agir com rigor e celeridade para identificar o autor ou os autores, bem como a motivação para esses ataques”.