A ex-presidente Dilma Rousseff contestou nesta sexta-feira (16) a tese de que seu governo não deu seguimento ao documento “Brasil 2040”, elaborado durante sua gestão com recomendações para política climática. A informação foi divulgada por meio de uma nota enviada à imprensa.
Na últimas semanas, alguns jornais publicaram informações de que a equipe econômica da ex-presidente interrompeu o projeto antes que ele cumprisse o propósito inicial de sugerir soluções para minimizar os efeitos das alterações no clima.
Pesquisadores integraram a equipe de criação do programa também denunciaram que o Brasil 2040 chegou ao fim após ter previsto as consequências da construção de usinas hidrelétricas na região amazônica — um dos planos da gestão Dilma.
Em nota, Dilma “rechaça a notícia de que o documento ‘Brasil 2040’, relatório produzido pela Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência da República (SAE), tenha sido “engavetado” pelo governo federal”.
Segundo a ex-presidente, “tal informação não procede e ignora a tramitação do estudo, que resultou na política do governo brasileiro para o enfrentamento das mudanças climáticas”.
Dilma explica que o "mencionado documento foi remetido ainda no final do primeiro semestre de 2015 pela Secretaria de Assuntos Estratégicos ao Ministério do Meio Ambiente (MMA) e incorporado ao Plano Nacional de Adaptação para Mudança Climática (PNA)” e que “também serviu de subsídio ao Plano Plurianual (PPA)”.
“Tais documentos e informações tornaram-se ainda a base para o compromisso assumido pelo governo brasileiro no Acordo de Paris, realizado em dezembro de 2015”, acrescentou Dilma.
Ela ainda pontuou que "o relatório Brasil 2040 era parte das informações técnico-científicas necessárias para subsidiar a avaliação das vulnerabilidades nacionais e embasar as decisões quanto à priorização de ações no PNA”.
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