Flávio Dino anunciou a criação da diretoria de Amazônia e Meio Ambiente dentro da PF e uma nova estrutura de combate aos crimes cibernéticos.| Foto: Reprodução/Youtube
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O futuro ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino (PSB-MA), anunciou nesta terça-feira (20) novos nomes que irão compor a pasta a partir de janeiro de 2023, início do novo governo do presidente eleito Lula (PT).

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O novo diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal (PRF) será o Edmar Moreira Camata, integrante da corporação desde 2006 e que atualmente ocupava o cargo de secretário de Controle e Transparência do Espírito Santo. Ele é formado em Direito pela Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes) e mestre em Políticas Anticorrupção pela Universidade de Salamanca, na Espanha. O anúncio aconteceu no mesmo dia em que Silvinei Vasques, que chefiava a PRF no governo do presidente Jair Bolsonaro (PL), foi exonerado.

Dino também anunciou o nome do advogado Augusto de Arruda Botelho como novo Secretário Nacional de Justiça. Ele tem especialização em direito penal e econômico em Coimbra (Portugal) e Salamanca (Espanha). Ele irá coordenar a cooperação jurídica internacional assim como a recuperação de ativos, departamento de imigração e política de refugiados. Botelho foi advogado de réus da Lava Jato e um dos principais críticos da operação.

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O futuro ministro anunciou ainda mudanças na estrutura da Polícia Federal, ao lado do novo diretor-geral da corporação, delegado Andrei Rodrigues.

O delegado Ademir Dias Cardoso Junior será o diretor de tecnologia da informação e comunicação da corporação. O delegado André Luiz Lima Carmo irá ocupar o cargo de diretor de administração e logística. O delegado Guilherme Monseff de Biagi será o diretor de gestão de pessoas. A nova corregedora-geral da Polícia Federal será a delegada Helena de Rezende. O chefe de gabinete do diretor-geral será o delegado Luiz Eduardo Navajas Telles Pereira.

O delegado Ricardo Andrade Saad irá ocupar o posto de diretor de investigação e combate ao crime organizado e corrupção (Dicor).
Saad ocupava o posto de superintendente da Polícia Federal no Rio de Janeiro, até ser exonerado pelo presidente Jair Bolsonaro (PL) em agosto de 2019, que alegou "questões de produtividade". Dentre as novas funções de Saad, está a investigação de políticos com prerrogativa de foro nos tribunais superiores.

O perito criminal federal Roberto Reis Monteiro Neto será o direto técnico científico. O delegado Rodrigo de Melo Teixeira irá ocupar o cargo de diretor de polícia administrativa. O delegado Rodrigo Moraes Fernandes será o novo diretor de inteligência da PF. Fernandes foi o responsável por pelo início das investigações do atentado de Adélio Bispo contra o presidente Jair Bolsonaro (PL) em 2018.

Também foram anunciadas novas estruturas dentro da Polícia Federal. Segundo Dino, elas foram criadas para aprimorar o trabalho da corporação. “Tivemos uma reunião de trabalho com o presidente Lula e viabilizamos a ampliação da Polícia Federal para fortalecimento da sua atuação”, afirmou o futuro ministro.

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O delegado Gustavo Paulo Leite de Souza foi escolhido como adjunto do diretor-geral, considerado o número dois da corporação. Foi criada uma nova diretoria de Amazônia e Meio Ambiente, que ficará sob o comando pelo delegado Humberto Freire de Barros. A delegada Luciana do Amaral Alonso Martins cuidará da política de capacitação e formação da Polícia Federal, como nova diretora de ensino da corporação. A nova diretoria de combate a crimes cibernéticos será comandada pelo delegado Otávio Margonari Russo. O delegado Valdecy Urquiza será o novo diretor de cooperação internacional.

A delegada Luciana do Amaral Alonso Martins cuidará da política de capacitação e formação da Polícia Federal, como nova diretora de ensino da corporação. A nova diretoria de combate aos crimes cibernéticos será comandada pelo delegado Otávio Margonari Russo. O delegado Valderci Orquiza será o novo diretor de cooperação internacional.