O ministro Flávio Dino, da Justiça e Segurança Pública, informou ao presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), que pode se reunir com os deputados em uma comissão geral do plenário da casa, e não em comissões temáticas. A declaração foi dada através de um ofício enviado nesta semana após ele faltar a três convocações da Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado, alegando ser alvo de ataques pessoais de deputados do colegiado.
A comissão geral é uma alternativa sugerida pelo próprio ministro em ofícios anteriores enviados a Lira, e permite que ele esclareça informações com todo o plenário reunido. Dino afirmou estar “à disposição” para atender a pedidos de esclarecimento “com a devida segurança”.
A assessoria do ministro confirmou à Gazeta do Povo, pouco depois da publicação desta reportagem, que ele irá à comissão geral no dia 12 de dezembro.
Dino não compareceu às convocações dos deputados da Comissão de Segurança alegando que considera o ambiente como “perigoso” para sua integridade física e moral.
“Em respeito a essa Casa Parlamentar, que tive a honra de integrar, reitero que coloco-me à disposição para comparecer a Comissão-Geral no Plenário para que, simultaneamente, eu possa atender a todos os pedidos de esclarecimento com a devida segurança, tendo em vista que há dezenas de convites ou convocações em várias Comissões Permanentes”, disse em ofício a que a reportagem teve acesso (veja na íntegra).
O ministro afirmou ter a convicção de que “no amplo espaço do Plenário, e sob a Presidência de V.Exa, haverá a garantia à minha integridade física e moral, bem como a imposição do decoro parlamentar – o que lamentavelmente não se verifica na Comissão de Segurança Pública”.
Deputados da oposição acusam o ministro de crime de responsabilidade por faltar às reuniões convocadas. Flávio Dino é um dos cotado para uma vaga no STF e tem sido alvo frequente de pedidos de membros da oposição, participando de seis reuniões com congressistas até o momento.
Após as ausências, Dino compareceu a um convite na Comissão de Fiscalização Financeira e Controle, que é opcional, enquanto as convocações exigem presença obrigatória.
O ministro já havia sido ouvido na Comissão de Segurança Pública em abril, quando a audiência foi encerrada antecipadamente devido a conflitos entre os deputados.
Reconhecimento explícito: Lula enviará embaixadora para posse de Maduro na Venezuela
Lula mentiu tanto em 2024 que até uma agência de esquerda compilou suas fake news
Muito barulho por dois hambúrgueres: cotas freiam carne brasileira na Europa
Quem é Pierre Poilievre, o líder conservador que pode ser o próximo premiê do Canadá
Triângulo Mineiro investe na prospecção de talentos para impulsionar polo de inovação
Investimentos no Vale do Lítio estimulam economia da região mais pobre de Minas Gerais
Conheça o município paranaense que impulsiona a produção de mel no Brasil
Decisões de Toffoli sobre Odebrecht duram meses sem previsão de julgamento no STF