O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, disse nesta segunda-feira (4) que o governo tem se mobilizado para evitar que os atos do dia 8 de janeiro ocorram durante as comemorações do 7 de setembro, na Esplanada dos Ministérios, em Brasília.
“Até agora, não há nenhuma indicação objetiva de que o 7 de Setembro seja marcado por algum tipo de ataque. Infelizmente, há cards na internet, e isso demanda acompanhamento”, disse o ministro durante evento de lançamento do Programa de Ação na Segurança e do Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania (Pronasci 2), no Espírito Santo.
Segundo o ministro, as ameaças existentes ainda são “algo residual”. “Se houver uma pessoa que proteste pacificamente, é claro, ela está no exercício regulado no direito. Mas não vamos permitir que haja repetição dos terríveis eventos do dia 8 de janeiro”, acrescentou.
Mesmo não tendo nenhuma ameaça confirmada, Dino antecipou que o governo federal já acionou as forças de segurança e os serviços de inteligência para o planejamento da segurança do evento.
Nas reuniões conjuntas com o governo do Distrito Federal ficou acertado, por exemplo, que a PMDF montará barreiras de revista das pessoas que comparecerem ao local do evento. O Plano de Ações Integradas (PAI) ainda prevê o fechamento de vias para organizar o evento e a presença de batalhões especializados para lidar com eventuais situações de conflito, como a Tropa de Choque.
Estimativas apontam que o governo petista gastou mais de R$ 3 milhões somente com a estrutura e a organização das comemorações na expectativa de atrair pelo menos 30 mil pessoas e desvincular o feriado de 7 de Setembro do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Para tornar o desfile cívico, um fracasso ao governo Lula, parlamentares de oposição publicaram campanhas nas redes pedindo que as famílias não compareçam à Esplanada dos Ministério.
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