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Aprovado na CCJ e no plenário

Dino no Supremo: Dallagnol diz que Senado “falhou em conter o autoritarismo e a politização no STF”

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Ex-deputado federal Deltan Dallgnol (Foto: Albari Rosa / Gazeta do Povo / Arquivo)

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O ex-procurador e ex-deputado federal Deltan Dallagnol (Novo-PR) criticou a aprovação do nome de Flávio Dino pelo Senado para ocupar o cargo de ministro do Supremo Tribunal Federal (STF). Para ele, o Senado falhou de novo "em conter o autoritarismo e a politização do STF" e essas questões vão piorar com a ida do atual ministro da Justiça para a Suprema Corte.

Dallagnol também demonstrou preocupação com a situação dos réus pelos atos de vandalismo do 8 de janeiro em Brasília e com a Operação Lava Jato. O ex-procurador paranaense foi chefe da força-tarefa em Curitiba.

“Profundamente triste e desapontado com o Senado por falhar de novo em conter o autoritarismo e a politização do STF, que só vão piorar com Flávio Dino. Deus tenha piedade do Brasil e daqueles que o STF considera seus inimigos, como os réus do 8/01 e a Lava Jato. Vamos precisar”, afirmou Dallagnol por meio da rede social X, antigo Twitter, na noite desta quarta.

Dino teve 47 votos favoráveis e 31 contrários no plenário do Senado na noite desta quarta-feira (13). Houve ainda duas abstenções. Ele precisava de 41 votos favoráveis entre os 81 senadores para ter a indicação à Suprema Corte aprovada.

Antes disso, o nome dele já havia sido aprovado na CCJ do Senado. Após aproximadamente 10h de sabatina, o placar na comissão foi de 17 votos a favor e 10 contra.

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