O ministro da Justiça, Flávio Dino (PSB), cobrou nesta segunda-feira (10) ações mais efetiva das redes sociais na retirada de conteúdos com apologia à violência. Dino afirmou que vai reunir determinações sobre o tema em uma notificação que será entregue às plataformas ainda nesta semana. "Deixei claro na reunião que se essa notificação não for atendida, vamos tomar as providências policiais e judiciais contra as plataformas. Obviamente que não desejamos isto", ressaltou.
Durante o encontro, o ministro reforçou que é imprescindível que as empresas atendam às notificações formais. "Reitero que nosso desejo é o de que as empresas de tecnologia nos ajudem. Mas se eles não atenderem à notificação é claro que se colocam em uma posição, em que, além de cuidar dos perpetradores, dos autores, daqueles que estão planejando violência, vamos ter que cuidar deles próprios, o que espero que não seja necessário", acrescentou Dino.
Ele se reuniu com representantes do Twitter, Google, YouTube, TikTok, Kwai e Meta (Facebook, Instagram e WhatsApp). O ministro cobrou das redes sociais "velocidade no cumprimento e atendimento das nossas solicitações quando identificamos perfis que são perpetradores ou violadores da lei, ameaçando ou fazendo apologia de violência contra as escolas".
Ele também pediu às plataformas "que fortaleçam o monitoramento, ou seja, não basta nesse momento que haja uma postura puramente reativa ou passiva dessas empresas em relação às solicitações que estamos fazendo". Além do ministro, também participaram da reunião o secretário Nacional de Segurança Pública, Tadeu Alencar, a coordenadora de Direito Digital do MJSP, Estela Aranha, representantes da Polícia Federal e do Ministério Público.
"Nas reuniões com as plataformas ficamos espantados, indignados, com o que está circulando nelas em escala industrial. Estamos vendo o pânico sendo instalado no seio das escolas e nas famílias e não identificamos ainda a proporcionalidade entre a reação das plataformas com a gravidade dessa autêntica epidemia de violência que ameaça nossas escolas nesse momento", afirmou Dino.
Segundo o ministro, o trabalho de monitoramento continuará com muita atenção, especialmente até o dia 20 deste mês, data que foi propagada como relevante nas ameaças, informou a pasta, em nota. No entanto, o monitoramento não tem data para acabar.
Hugo Motta troca apoio por poder e cargos na corrida pela presidência da Câmara
Eduardo Bolsonaro diz que Trump fará STF ficar “menos confortável para perseguições”
MST reclama de lentidão de Lula por mais assentamentos. E, veja só, ministro dá razão
Inflação e queda do poder de compra custaram eleição dos democratas e também racham o PT
Triângulo Mineiro investe na prospecção de talentos para impulsionar polo de inovação
Investimentos no Vale do Lítio estimulam economia da região mais pobre de Minas Gerais
Conheça o município paranaense que impulsiona a produção de mel no Brasil
Decisões de Toffoli sobre Odebrecht duram meses sem previsão de julgamento no STF
Deixe sua opinião