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Combate ao crime organizado

Dino rebate Lira e diz que investigação “bem feita” é mais eficiente do que “balas perdidas”

Dino defendeu que uma investigação “bem feita” é mais eficiente contra o crime organizado do que “tiros a esmo” e “balas perdidas”. (Foto: Roque de Sá/Agência Senado.)

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O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Flávio Dino rebateu nesta quarta-feira (20) as críticas feitas pelo presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), sobre a Polícia Federal. O parlamentar afirmou que a PF tenta “se desviar do foco”, buscando ações com maior visibilidade na mídia, e que o combate ao tráfico de drogas, armas e seres humanos no Brasil é ineficaz.

Sem citar Lira diretamente, Dino defendeu que uma investigação “bem feita” é mais eficiente contra o crime organizado do que “tiros a esmo” e “balas perdidas”. Antes de assumir a vaga no Supremo, Dino foi ministro da Justiça do governo Lula.

“Os livros técnicos e a experiência mostram que uma investigação bem feita, com a atuação coordenada das Polícias e do Ministério Público, e a supervisão judicial cabível, faz mais pelo enfrentamento ao crime organizado do que milhares de tiros a esmo e as famosas ‘balas perdidas’”, disse o magistrado na rede social X.

Lira fez críticas à PF, na noite desta terça-feira (19), durante um jantar da Frente Parlamentar do Empreendedorismo (FPE). A declaração foi divulgada em uma reportagem do jornal Estadão. O deputado também defendeu uma maior integração entre as forças de segurança.

“A Polícia Federal, que cumpre um papel institucional forte, muitas vezes tenta se desviar do foco – que é mais midiático. O combate ao tráfico de armas, ao tráfico de drogas, ao tráfico de seres humanos no Brasil é ineficaz, é ineficiente. Ninguém quer trocar tiro com bandido, o cara quer tocar ação que dê mídia, que não tenha resistência e que não faça força”, disse o presidente da Câmara na ocasião.

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