Além de ser cotado para assumir uma cadeira no Supremo Tribunal Federal (STF), o nome o ministro da Justiça, Flávio Dino, é apontado no Palácio do Planalto como um dos possíveis presidenciáveis da esquerda para o período pós-Lula. A avaliação é de que o ministro tem aproveitado sua atuação na pasta para pavimentar uma candidatura ao Planalto em 2026 ou em 2030.
Aos seus interlocutores, Dino tem enfatizado que gosta de ser político e não se arrependeu da opção que fez no passado, ao deixar a magistratura para ingressar na política. Ele foi juiz federal e ingressou na política em 2006, quando se elegeu deputado federal pelo Maranhão.
Uma cadeira no STF, no entanto, não é descartada inteiramente por parte do ministro da Justiça de Lula. O nome do ministro da Justiça vem sendo ventilado para ser indicado para vaga da ministra Rosa Weber, que deixa a Corte em outubro deste ano.
Em meio a essas movimentações, Dino tem rodado o país para promover o lançamento do Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania (Pronasci). O projeto, no entanto, ainda não foi finalizado pelos técnicos do Ministério da Justiça.
Ao todo, o chefe da pasta já rodou 16 estados do Brasil para promover o programa que tem como objetivo a redução dos índices de violência e promover a cidadania. A avaliação interna do Planalto é de que o Pronasci será uma vitrine de projeção para Dino dentro do governo Lula. Com o Pronasci, o ministro já entregou, por exemplo, cerca de 200 viaturas para cidades de todo o país.
“Trago equipamentos, trago armamentos, trago viaturas, sobretudo para esta causa, a causa da proteção das mulheres. Se nós queremos, como queremos, de fato, prestigiar as famílias, nós temos que combater o feminicídio. Nós nunca teremos uma país justo enquanto as pessoas acharem que podem matar mulheres”, disse Dino durante passagem por Goiânia na semana passada.
Na agenda, o ministro prometeu entregar para Goiás 58 viaturas, nove drones, 40,5 mil munições, além de pistolas e outros equipamentos para as forças policiais. O total de investimento no estado ultrapassa R$ 9 milhões, de acordo com a pasta.
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