As medidas sanitárias mais rígidas adotadas nas últimas semanas levantaram novamente o questionamento sobre os limites da ação do poder público ao frear a realização de diversas atividades. Mas será que essas medidas estão ferindo o direito de ir e vir e a liberdade de exercício da atividade econômica?
Até onde o poder público pode intervir? Entenda em um minuto.
- Por que Fachin anulou os processos do ex-presidente Lula? | Entenda em 1 Minuto
- Por que a taxa de natalidade mundial caiu durante a pandemia | Entenda em 1 Minuto
- Imposto de Renda 2021: como vai funcionar a declaração? | Entenda em 1 Minuto
- O que segurou a queda do PIB do Brasil em 2020? | Entenda em 1 Minuto
Até onde o poder público pode intervir no direito de ir e vir
Nas redes sociais é possível encontrar vários relatos de pessoas que foram conduzidas à delegacia ou multadas por não obedecerem o toque de recolher.
Juristas consultados pela Gazeta do Povo alegam que a discussão acerca dos decretos municipais é interpretativa.
O principal ponto é o princípio da proporcionalidade, que tenta encontrar um ponto de equilíbrio entre duas questões que estão em choque. No caso, o direito de ir e vir e o direito à vida.
É isso que o direito tenta equacionar, avaliando se as restrições realmente garantem essa proteção, se são necessárias e é mais importante garantir a vida do que do livre trânsito. Sob essa perspectiva, os decretos não são inconstitucionais.
Mesmo que o grau de eficácia das medidas sanitárias ainda seja controverso, a Constituição e o Código Penal dão embasamento a essas medidas. Só que isso também não significa que governantes tenham carta branca para encarecer quem descumprir as normas.
Mas em que se baseiam as ações policiais e a condução de infratores?
O artigo 268 do Código Penal prevê pena de detenção e multa para quem “infringir determinação do poder público, destinada a impedir introdução ou propagação de doença contagiosa.
Triângulo Mineiro investe na prospecção de talentos para impulsionar polo de inovação
Investimentos no Vale do Lítio estimulam economia da região mais pobre de Minas Gerais
Conheça o município paranaense que impulsiona a produção de mel no Brasil
Decisões de Toffoli sobre Odebrecht duram meses sem previsão de julgamento no STF