Deputado federal Zucco (PL-RS) critica a burocracia para liberar medicamentos e o aumento de queimadas no governo Lula.| Foto: Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados
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O deputado federal Zucco (PL-RS) criticou nesta segunda-feira (26) o aumento de queimadas e a demora na autorização de medicamentos, por parte da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), no governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

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Em um vídeo nas redes sociais, ele atribui "a culpa pela demora na liberação de novos medicamentos que podem salvar vidas" ao Lula e ao seu governo.

"Parece ser urgente a realização de concurso público, além da contratação de profissionais da vigilância sanitária de forma emergencial. Se alguém morreu nesse período não foi por culta dos trabalhadores da Anvisa", declarou o parlamentar.

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Na última semana, o presidente Lula fez críticas à Anvisa por demora na aprovação de novos medicamentos e cobrou celeridade da agência. O petista disse que a agência reguladora precisa "andar um pouco mais rápido" para aprovar a liberação de remédios.

"Não é possível o povo não poder comprar remédio porque a Anvisa não libera. Essa é uma demanda que nós vamos tentar resolver", disse Lula durante a inauguração de uma fábrica em Hortolândia (SP).

Em resposta ao presidente Lula, o diretor-presidente da Anvisa, Antonio Barra Torres, afirmou que o governo federal foi reiteradamente alertado sobre a falta de servidores na Anvisa, o que tem impactado diretamente na agilidade dos processos. Torres classificou a fala do presidente como "entristecedora, agressiva e aviltante", e afirmou que tais declarações enfraquecem a Anvisa tanto internamente quanto no cenário internacional.

Atualmente, o processo de aprovação de medicamentos e tecnologias para tratamento de pacientes leva, em média, 18 meses. O prazo pode chegar a dois anos em determinados casos.

Segundo Zucco, a demora na liberação de medicamentos é resultado da "falta de gestão desse desgoverno que não consegue sequer apagar os incêndios que estão destruindo nosso meio ambiente". "Realmente, senhor presidente, é muita cortina de fumaça para tantos crimes que vêm sendo cometido país afora", completou o deputado.

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Ao se referir aos incêndios, o deputado quis culpar o governo Lula pelo recorde de queimadas na Amazônia, que chegou a mais de 4 milhões de hectares, além de outras queimadas no pantanal e em São Paulo.