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Criminalidade no Rio de Janeiro

Eduardo Bolsonaro compara decisão do STF, de restringir ações policiais, à política de Brizola

Eduardo Bolsonaro
O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) (Foto: Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados)

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Pelas redes sociais, o deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) comparou a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), de restringir ações policiais nas favelas, à política de segurança inaugurada pelo ex-governador Leonel Brizola, no Rio de Janeiro, na década de 1980.

O parlamentar fez a comparação ao comentar uma fala do secretário de Segurança de Minas Gerais, Rogério Greco, que atribuiu boa parte do aumento da sensação de insegurança no Brasil a entendimentos equivocados do STF.

“É um filme que a gente já viu no Rio de Janeiro. Os mais antigos contam que no início dos anos 80, o Brizola fez algo semelhante quando proibiu a polícia de subir as favelas e depois, quando a polícia retornou a combater o tráfico nas favelas, se deparou com um marginal altamente armado e cada vez mais ousado porque tem uma rede de proteção a esse bandido disfarçada de Direitos Humanos. Depois de Leonel Brizola foi inaugurado no Rio de janeiro o período dos tiroteios, dos fuzis. Coisa que não se escutava no Rio antes dos anos 80”, disse o deputado em vídeo publicado na rede social X, nesta terça-feira (24).

Na segunda-feira (23), ao conceder entrevista à Gazeta do Povo, o secretário de Segurança de Minas Gerais, Rogério Greco, disse que “a violência no Rio só vai ceder quando o STF deixar a polícia cumprir sua missão”.

Greco também chamou o ministro da Justiça, Flávio Dino, de “falastrão” e contestou a afirmação do presidente Lula (PT) de que o aumento da criminalidade estaria atrelado à política de acesso às armas do governo Bolsonaro.

“Honestamente, esse discurso não faz o menor sentido, pois os episódios de violência não têm conexão direta com a posse e o porte de armas por civis. A aquisição desses bens por cidadãos honestos não serve ao crime, bastando observar que a quase totalidade das armas apreendidas pela polícia com bandidos não tem sua origem em fornecedores de armas legais”, disse o secretário à Gazeta.

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