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O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), que acompanhou as eleições da Argentina neste domingo (22), teve uma entrevista a um canal do país cortada no momento em que defendia o armamento da população para a autodefesa.
A entrevista era transmitida ao vivo pelo canal C5N em um debate entre analistas das eleições presidenciais, que avançaram para o segundo turno entre o governista Sergio Massa e o libertário Javier Milei.
Eduardo Bolsonaro explicava os critérios adotados para autorizar uma pessoa a obter o porte de arma, como antecedentes criminais, idade mínima e exame prático de disparo.
“Então, avançar no direito dos cidadãos de ter armas de fogo significa dar condições para que tenham sua legítima defesa”, dizia quando foi abruptamente interrompido com comentários de “não” de vários dos participantes do programa.
Logo em seguida, um deles afirmou, em tom irônico, que a Argentina e os argentinos são generosos para “receber esse tipo de gente”.
“Quão generosa é a Argentina e os argentinos para receber esse tipo de gente. É por isso que aconteceu o que aconteceu com o seu pai, que os brasileiros, com razão, removeram do poder, felizmente”, afirmou.
O porte de armas é permitido na Argentina também mediante autorização do governo, com a apresentação de antecedentes criminais, atestado de saúde psicofísico, parecer jurídico que ateste a necessidade que “expresse os motivos de segurança e defesa”, entre outros requisitos.
O deputado não se pronunciou sobre a interrupção da entrevista ao canal C5N.