O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes afirmou nesta terça-feira (29) que as eleições municipais deste ano não tiveram o “lero-lero” contra as urnas eletrônicas, como ocorreu em 2022.
Sem citar nomes, Mendes disse que não havia nenhum “incentivador desse ambiente” na disputa eleitoral de 2024. Durante a última eleição presidencial, o então presidente Jair Bolsonaro (PL) era o principal crítico das urnas.
“Aquela toada em torno das ameaças que constituíam para a democracia as urnas eletrônicas, esse lero-lero, já não se repetiu. Porque já não havia algum incremento, algum incentivador desse ambiente. Em duas horas e quinze, no processo eletrônico, nós tivemos o resultado das eleições”, disse o decano da Corte.
No ano passado, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) declarou a inelegibilidade de Bolsonaro após ele questionar a segurança das urnas durante uma reunião com embaixadores.
O ministro discursou na abertura do 27º Congresso Internacional de Direito Constitucional promovido pelo Instituto Brasileiro de Ensino, Desenvolvimento e Pesquisa (IDP).
Ele destacou que o segundo turno, realizado no domingo (27), foi encerrado “num clima de muita paz”. Nesta tarde, a presidente do TSE, ministra Cármen Lúcia, comemorou o fato da eleição municipal ter sido “democraticamente monótona”.
“As eleições foram muito monótonas, democraticamente monótona. E nós queremos a monotonia democrática como normalidade institucional e política no país”, disse a ministra durante a sessão da Segunda Turma do STF.
Triângulo Mineiro investe na prospecção de talentos para impulsionar polo de inovação
Investimentos no Vale do Lítio estimulam economia da região mais pobre de Minas Gerais
Conheça o município paranaense que impulsiona a produção de mel no Brasil
Decisões de Toffoli sobre Odebrecht duram meses sem previsão de julgamento no STF
Deixe sua opinião