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Veículo militar de Israel na fronteira com a Faixa de Gaza
Veículo militar de Israel na fronteira com a Faixa de Gaza| Foto: REUTERS/Amir Cohen

Militantes de diversas organizações esquerdistas se reuniram em frente à Câmara de Vereadores do Rio de Janeiro (RJ) para pedir “o fim de todos os acordos militares do Brasil com Israel.

Apesar da adesão de, pelo menos, oito organizações, o ato reuniu apenas algumas dezenas de militantes.

Realizada no dia 3 de julho, a manifestação contou com membros do Sindicato dos Petroleiros do Rio de Janeiro (Sindipetro-RJ), Central Única dos Trabalhadores (CUT), Movimento Sem-Terra (MST), Central Sindical e Popular (CSP-Conlutas), Conselho Pastoral dos Pescadores (CPP), Articulação de Mulheres Brasileiras (AMB), Movimento Kizomba, e o braço nacional da Cuarta Internacional (UIT-CI), a Organização Socialista e Revolucionária Independente (CST-UIC).

O ato se deu em atendimento a uma campanha internacional deflagrada pelo Movimento BDS (Boicote, Desinvestimento e Sanções) contra Israel.  

De acordo com nota do Sindipetro-RJ, o Movimento BDS conta com a adesão de mais de 150 organizações e até o domingo (7) estavam previstas manifestações em seis cidades: Rio de Janeiro (RJ), São Paulo (SP), Belo Horizonte (MG), Salvador (BA), Florianópolis (SC) e Porto Alegre (RS).

Segundo o Sindipetro-RJ, o ato em frente à Câmara de Vereadores foi uma reação à reunião preparatória para o G20 que aconteceu no Rio de Janeiro na semana passada.

“Os principais financiadores, cúmplices do genocídio na Palestina, vão estar no Rio de Janeiro, de quarta (03) à sexta (05), em reunião preparatória para evento do G20 que vai reunir a cúpula na cidade entre os dias 18 e 19 de novembro. Então, vai ser o momento certo para a pressão contra o que Israel está fazendo na Palestina”, disse o sindicato em convocação para o ato.

Considerado antissemita, o Movimento BDS acusa Israel de “genocídio” contra palestinos e lançou a campanha pelo embargo militar a Israel no dia 26 de junho de 2024.

Na convocatória para os atos, o movimento cita os nove meses dos "ataques" de Israel à Palestina sem citar que os israelenses estão reagindo contra os terroristas do Hamas, que em 7 de outubro de 2023 atacaram homens, mulheres, crianças e idosos israelenses, todos civis desarmados, deixando 1.300 mortos.

O Movimento BDS foi criado em 2005 com o objetivo de enfraquecer Israel economicamente a partir da pressão sobre parceiros comerciais.

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