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Ao defender o governo Lula, o ministro do STF, Gilmar Mendes, disse que “um índice baseado em percepções precisa ser visto com cautela”
Ao defender o governo Lula, o ministro do STF, Gilmar Mendes, disse que “um índice baseado em percepções precisa ser visto com cautela”| Foto: Carlos Moura/SCO/STF

Nas redes sociais, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes, saiu em defesa do governo Lula e questionou o relatório divulgado pela ONG Transparência Internacional que mostrou uma queda de dez posições do Brasil no Índice de Percepção da Corrupção (IPC) de 2023. Com a queda no ranking, o Brasil alcançou o 104º lugar entre os 180 países avaliados.

Ao defender o governo Lula, Gilmar Mendes disse que “um índice baseado em percepções precisa ser visto com cautela”.

“A questão exige exame mais aprofundado, a fim de evitar conclusões precipitadas”, escreveu o ministro da Suprema Corte em seu perfil na rede social X, nesta terça-feira (30).

Gilmar também endossou uma publicação em que o ministro da Controladoria-Geral da União (CGU), Vinicius Marques de Carvalho, critica o IPC e repete narrativas usadas pela esquerda para acusar o governo Bolsonaro de “retrocesso no combate à corrupção”.

Em 2023, primeiro ano do governo do presidente Lula (PT), a pontuação brasileira diminuiu de 38 para 36 pontos no IPC e colocou o país no mesmo patamar de Argélia, Sérvia e Ucrânia – que está em guerra.

Entre os pontos analisados pela Transparência Internacional estão a “degradação das instituições”; a indicação do advogado pessoal de Lula, Cristiano Zanin, para o Supremo Tribunal Federal (STF); a escolha de Paulo Gonet Branco para o cargo de procurador-geral da República (PGR) fora da lista tríplice do Ministério Público Federal; as “emendas de relator” no Congresso; o aumento do fundo eleitoral para R$ 4,9 bilhões neste ano, entre outros.

Após a divulgação do ranking, a presidente do PT, a deputada federal Gleisi Hoffmann (RS), atribuiu a queda do Brasil no IPC a uma “má vontade e a oposição política da ONG ao presidente Lula e ao PT”.

“Acusar de retrocesso a indicação dos ministros Cristiano Zanin e Flávio Dino ao STF, além da escolha de Paulo Gonet para a PGR, revela apenas a má vontade e a oposição política da ONG ao Lula e ao PT. Queriam que Lula indicasse procurador-geral e ministros lavajatistas?”, escreveu a presidente do PT em suas redes sociais.

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