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1º de fevereiro

Em derrota de Maia e Rossi, DEM libera voto da bancada para presidente da Câmara

Rodrigo Maia e Baleia Rossio (de terno): DEM liberou bancada e impôs derrota a elas. (Foto: Agência Câmara)

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O DEM liberou o voto da sua bancada na eleição para presidente da Câmara dos Deputados. Com isso, os deputados da sigla vão poder votar no candidato de sua preferência. A decisão foi tomada de forma unânime, pela executiva do partido, após reunião realizada na noite deste domingo (31). A eleição do Congresso acontece nesta segunda-feira (1º).

"Em reunião realizada neste domingo (31), a Executiva Nacional do Democratas decidiu assumir postura de independência no processo de eleição da Mesa Diretora da Câmara, sem a formalização de apoio a nenhum dos blocos", disse a sigla em nota à imprensa. "A definição foi tomada pela unanimidade dos membros da Executiva, visando a preservação da unidade partidária", completou.

O encontro da sigla foi convocado pelo presidente nacional do partido, ACM Neto. A decisão representa uma derrota para o atual presidente da Casa, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e para o seu candidato, o deputado Baleia Rossi (MDB-SP), que contava com o apoio do DEM. Do outro lado, representa uma vitória para Arthur Lira (PP-AL), líder do Centrão e candidato apoiado pelo Palácio do Planalto.

O DEM tem 31 deputados com mandato na Câmara. Perde somente para o PT (53) e para o MDB (33) e empata com o PSDB (31). O líder do partido na Casa é o deputado Efraim Filho, da Paraíba.

Partido voltou atrás na véspera da eleição

A decisão do DEM foi tomada na véspera da eleição e representou um recuou. O partido chegou a anunciar apoio à candidatura de Rossi, mas, no decorrer da campanha, diversos nomes ligados à sigla passaram a apoiar o candidato governista Arthur Lira (PP-AL).

Um dos principais expoentes do movimento contra Rossi foi o deputado Elmar Nascimento (DEM-BA). Ele é um dos principais caciques do partido e se sentiu traído por Maia, que não apoiou a sua pré-candidatura e preferiu dar apoio a Rossi, que é do MDB.

Com o partido rachado, a executiva do DEM decidiu liberar sua bancada para votar como achar melhor, o que favorece Lira, que é o favorito para vencer a eleição.

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