Ex-primeira-dama e presidente do PL Mulher, Michelle Bolsonaro| Foto: Isac Nóbrega / Presidência da República do Brasil
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Durante a transmissão de uma live pelo canal do site Opera Mundi no Youtube, a professora e sindicalista Elenira Vilela disse que a ex-primeira-dama, Michelle Bolsonaro, é “carta-chave” da direita, e por isso precisa ser destruída politicamente e “quiçá de outras formas”. Em seguida, a militante sugeriu, como exemplo, a destruição da ex-primeira-dama por via judicial para deixá-la inelegível.

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A declaração foi dada no dia 22 de dezembro de 2023, durante uma live que contou com a participação do ex-deputado federal e ex-presidente nacional do PT, José Genoíno.

“Ela (Michelle) é uma carta-chave. E se a gente não arrumar um jeito de destruir ela politicamente, e quiçá de outras formas, jurídica, por exemplo, comprovando os crimes e tornando ela também inelegível, nós vamos arrumar um problema para a cabeça”, afirmou Vilela.

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Segundo a sindicalista, a ex-primeira-dama foi “treinada” nas igrejas evangélicas para se comunicar bem e isso estaria ameaçando o avanço da esquerda, já que, na visão dela, a esquerda perdeu espaços por não conseguir mais se comunicar com o povo.

“Quem tem dificuldade de falar com o povo, hoje, no Brasil, sejamos objetivos, somos nós. Se você observar como ela (Michelle) mobiliza as pessoas, ela é infinitamente melhor que o Bolsonaro”, afirmou.

Elenira Vilela é professora do Instituto Federal de Santa Catarina (IFSC) e coordenadora do Sindicato Nacional dos Servidores Federais da Educação Básica, Profissional e Tecnológica (Sinasefe). Em 2018, Vilela foi pré-candidata a deputada federal pelo PT de Santa Catarina.

Na ocasião, os participantes da live fizeram um balanço do governo Lula até o momento e uma análise sobre a força política do que chamaram de “extrema-direita”. Além disso, falaram sobre as perspectivas para as eleições municipais de 2024.

Ao fazer um balanço do primeiro ano do governo petista, José Genoíno criticou as alianças celebradas por Lula (PT) com setores considerados “neoliberais”. Para as eleições municipais, Genoíno disse que a esquerda não deveria agir com moderação, nem fazer alianças no primeiro turno.

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Infográficos Gazeta do Povo[Clique para ampliar]