Em mensagem de Natal, Lula prega harmonia entre Poderes e economia em crescimento

No tradicional pronunciamento de Natal, nesta segunda-feira (23), o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), enalteceu o diálogo do seu governo com outros representantes e a harmonia entre os Poderes, o Legislativo, Judiciário e Executivo. Também reafirmou o seu respeito "intransigente" pela democracia.

"A base de tudo o que fazemos é o diálogo e o trabalho conjunto do governo federal com a sociedade, os governos estaduais e as prefeituras. É o respeito e a harmonia entre o Executivo, o Legislativo e o Judiciário. É a defesa intransigente da democracia", destacou.

Inicialmente, Lula abriu o discurso enaltecendo que "o Natal é um bom momento para relembrarmos o ensinamento de Cristo como a compaixão, a fraternidade, o respeito e o amor ao próximo". "Meu desejo é que esses ensinamentos estejam presentes não apenas no Natal, mas em todos os dias de nossa vida. Que cada um de nós reconheça no outro o seu semelhante. Que irmão se reconcilie com o irmão. Que as famílias possam celebrar em comunhão" disse o presidente.

O petista também agradeceu as orações e as mensagens de carinho que recebeu "durante a emergência médica" que foi submetido recentemente. Lula teve que passar por duas cirurgias médicas para a retirada de um sangramento craniano, após sentir fortes dores de cabeça e indisposição semelhante a uma gripe.

"Graças a esta corrente de solidariedade estou ainda mais firme e mais forte para continuar fazendo o Brasil dar certo. Este é o momento de renovarmos nossa esperança. Esperança em um país mais justo, um Brasil sem fome, onde cada mulher e cada homem tenha trabalho digno", disse.

Lula ainda citou que terá "enormes desafios pela frente", mas destacou que "o Brasil tem hoje uma economia forte que continua a crescer". "Um governo eficiente que investe onde é mais importante na qualidade de vida da população brasileira".

Apesar da mensagem positiva de Lula sobre a economia, o mercado financeiro e a mídia internacional não estão confiantes sobre esse crescimento.