Em resposta ao ato convocado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) para o domingo (25), na Avenida Paulista, em São Paulo, a esquerda está organizando uma manifestação para o mês de março.
A iniciativa acontece no mesmo momento em que o diretório do PT de São Paulo apresentou uma representação ao Ministério Público na tentativa de impedir a manifestação do dia 25/2.
Estão articulando a manifestação da esquerda o PT, o grupo Prerrogativas, movimentos como MST, UNE, MTST e outros partidos.
“Não queremos impedir o ato de domingo, mas dar uma resposta a manutenção dessa estratégia golpista. Esse ato do dia 25 é uma grande ameaça. O manifesto é para dar coesão ao campo progressista e democrático”, disse o coordenador nacional do MTST e integrante da Frente Povo Sem Medo, Rud Rafael, à CNN Brasil, nesta quarta-feira (21).
Na representação enviada do Ministério Público, o PT pede medidas de prevenção e investigação para conter eventuais crimes contra o Estado Democrático de Direito, de financiamento irregular e de propaganda eleitoral antecipada na manifestação de Bolsonaro.
O PT argumentou que a manifestação pode virar um novo 8 de janeiro, quando as sedes dos Três Poderes foram invadidas e depredadas, em Brasília.
Bolsonaro convocou seus apoiadores para irem até a Avenida Paulista vestidos de verde e amarelo para o ato.
O ex-presidente pretende rebater as acusações que tem enfrentado nos últimos meses, em especial no contexto da Operação Tempus Veritatis, da Polícia Federal, autorizada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes.
O inquérito apura uma suposta tentativa de golpe de Estado que teria sido articulada para manter Bolsonaro no poder após as eleições de 2022.
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