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O prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), candidato à reeleição à prefeitura de São Paulo.
O prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), é candidato à reeleição na prefeitura de São Paulo em 2024.| Foto: Edson Lopes Jr./Prefeitura de São Paulo

O prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes oficializou sua candidatura à reeleição em evento na manhã deste sábado (3), durante a convenção municipal do MDB, com a presença de políticos bolsonaristas.

A presidente do PL mulher, MIchelle Bolsonaro, o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos) e o ex-presidente Michel Temer participaram da convenção que formalizou a candidatura de Ricardo Nunes e Ricardo Mello Araújo (PL) como vice-prefeito.

O presidente do PL, Valdemar Costa Neto, esteve na convenção e discursou rapidamente antes de deixar o palco, lembrando da decisão judicial que o proíbe de ter contato com Jair Bolsonaro.

No discurso, Nunes adotou tom bolsonarista e aproveitou para atacar Guilherme Boulos (PSOL), se referindo ao adversário político como um "invasor", "depredador", que defende a ditadura da Venezuela, embora não tenha citado nominalmente o nome do adversário.

Bolsonaro também aproveitou o discurso para atacar o governo federal e o candidato do PSOL à prefeitura de São Paulo. Disse que não seria admissível eleger para a capital paulista alguém "que nunca trabalhou na vida", que invadia a propriedade alheia e que se alia ao PT para "liberar a maconha", o aborto e defender a "ideologia de gênero".

O ex-presidente afirmou que Nunes já mostrou suas qualidades: "O que está dando certo não mude, toque para frente". Bolsonaro elogiou ainda Mello Araújo, indicado por ele para o cargo de vice na chapa de Nunes, e afirmou que o oficial da PM fez uma boa administração à frente da Ceagesp, eliminando a corrupção no local.

O governador Tarcísio de Freitas, por sua vez, fez elogios a Nunes e voltou a apostar no argumento de que hoje existe sinergia entre a prefeitura e o governo estadual. "Não tem como fazer metrô se a gente não estiver trabalhando junto, se não estiver em parceria", disse.

Aliados de Tarcísio afirmam que o governador decidiu mergulhar na campanha do prefeito com o objetivo de evitar a eleição de Guilherme Boulos. Segundo alegam, com Boulos na prefeitura, o governo teria difuldades para executar ações conjuntas.

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