Já aprovado no Plenário da Câmara dos Deputados, o Projeto de Lei (PL) 2.234/2022 está na pauta de votação da sessão desta quarta-feira (12) na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado. O projeto autoriza o funcionamento de cassinos e bingos em todo o território nacional e legaliza o jogo do bicho e apostas em corridas de cavalos.
De acordo com o relator da matéria, senador Irajá (PSD-TO), o projeto tem potencial para arrecadar até R$ 40 bilhões. Ao conversar com o jornal Valor Econômico, nesta quarta-feira (12), o senador disse que o governo Lula é favorável ao projeto apesar de não se manifestar publicamente sobre o tema.
O tema foi pautado pela primeira vez na CCJ em maio deste ano, mas a votação foi adiada pelo presidente da Comissão, senador Davi Alcolumbre (União-AP), após pressão da oposição.
O relator aposta na aprovação da proposta apesar da resistência da bancada evangélica, que articula a rejeição do texto.
“Esse tema dos jogos de apostas não é unânime, nem de longe. Nós sabemos disso e nem esperamos que vá ter um placar elástico. Mas, em conversas com os partidos, com os colegas, eu acredito que teremos uma votação majoritária”, disse o senador Irajá.
“Esse tema dos jogos de apostas não é unânime, nem de longe. Nós sabemos disso e nem esperamos que vá ter um placar elástico. Mas, em conversas com os partidos, com os colegas, eu acredito que teremos uma votação majoritária”, afirmou Irajá ao Valor Econômico.
No início deste mês, o senador afirmou à Gazeta do Povo que está “muito preocupado” com a pressa do Senado em querer aprovar a legalização dos jogos de azar no Brasil. Segundo o senador, existe um “lobby poderoso” que tenta se aproveitar da tragédia do Rio Grande do Sul, para tirar o foco do Senado.
Girão ainda disse que os "magnatas" vão se "beneficiar e faturar em cima do vício das pessoas". O senador também lembrou que no período em que os bingos eram liberados houve escândalos de corrupção. Na época, o então presidente Lula assinou um decreto proibindo a jogatina devido aos problemas sociais e econômicos resultantes.
"Esse projeto é simplesmente devastador e vai privilegiar os magnatas de fora do país inclusive. É a socialização do prejuízo para beneficiar o lucro de poucos. Quem vai pagar essa conta é o Brasil. Quem vai pagar essa conta são os brasileiros", afirmou o senador.
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