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Embaixador de Israel no Brasil, Daniel Zonshine, durante homenagem ao Estado de Israel pelos 75 anos decorridos desde sua criação.
Embaixador de Israel no Brasil, Daniel Zonshine, durante homenagem, no Senado Federal, ao Estado de Israel pelos 75 anos decorridos desde sua criação.| Foto: Bruno Spada/Câmara dos Deputados

Nesta terça-feira (31), o embaixador de Israel no Brasil, Daniel Zonshine, disse que aderir a uma trégua neste momento da guerra só fortaleceria o Hamas para novo ataque terrorista contra Israel.

“O Hamas construiria uma força para atacar Israel novamente. Isso é uma coisa que não pode acontecer. E, por causa disso, nós pensamos que esta iniciativa de parar agora não vai servir à paz em Gaza”, afirmou o embaixador durante entrevista concedida ao Jornal da Manhã, da Jovem Pan.

Questionado sobre a possibilidade de Israel aderir a um cessar-fogo momentâneo para permitir a entrada de ajuda humanitária em Gaza, o embaixador disse que os palestinos já estão recebendo ajuda e que Israel respeita as leis da guerra.

“Já tem entrada humanitária. Cerca de 130 caminhões já entraram com comida, medicamentos e água do lado do Egito. Isso é uma coisa que já acontece, mas temos que lembrar da situação antes do 7 de outubro. O Hamas ainda domina Gaza e isso é uma ameaça contínua sobre Israel”, afirmou o embaixador ao destacar que não foi Israel que começou a guerra.

Na segunda-feira (30), o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, disse que “os apelos por um cessar-fogo são um apelo a Israel para que se renda ao Hamas, que se renda ao terrorismo, que se renda à barbárie”.

"Assim como os Estados Unidos não concordariam com um cessar-fogo após o bombardeio a Pearl Harbor ou após os ataques terroristas de 11 de Setembro, Israel não concordará com a cessação das hostilidades contra o Hamas após os horríveis ataques de 7 de outubro”, afirmou o premiê.

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