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Alada

“Embraer do espaço”: Lula assina projeto para criação de nova estatal

Lula e o comandante da Aeronáutica, tenente-brigadeiro do Ar Marcelo Damasceno. (Foto: Ricardo Stuckert/PR.)

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O presidente Lula (PT) assinou, nesta quinta-feira (3), um Projeto de Lei (PL) que propõe a criação da Alada, uma nova estatal voltada ao setor aeroespacial. O empreendimento vem sendo chamado pelo governo de “Embraer do espaço”.

De acordo com o Planalto, o objetivo com a criação da nova estatal é “explorar economicamente a infraestrutura e navegação aeroespaciais e as atividades relacionadas ao desenvolvimento de projetos e equipamentos aeroespaciais”.

Subsidiária da NAV Brasil - empresa estatal criada no governo Temer - a Alada também ficará responsável pela realização de projetos e atividades de apoio ao controle do espaço aéreo.

Segundo o Ministério da Defesa, a proposta de criação da Alada, enviada ao Congresso nesta quinta-feira, “atende a diversos imperativos de segurança nacional ao apoiar o desenvolvimento científico, a pesquisa, a capacitação científica e tecnológica e a inovação; ao contribuir para a segurança do país, em particular do espaço aéreo; e ao promover o desenvolvimento econômico e social em prol do bem-estar da sociedade”.

Ainda, segundo o governo, a Alada poderá diminuir a dependência do Brasil de fornecedores estrangeiros e contribuir para a autossuficiência do país em materiais aeronáuticos, espaciais e bélicos.

“Em linha com a Estratégia Nacional de Defesa, busca a autossuficiência do Brasil em materiais aeronáuticos, espaciais e bélicos. E poderá minimizar a forte dependência de fornecedores estrangeiros, especialmente para materiais que envolvem tecnologias sensíveis e que sofrem restrições para a exportação, por critérios políticos dos governos dos seus fabricantes”, diz um trecho do comunicado do Planalto.

Temer tentou emplacar criação da Alada

Quem primeiro tentou emplacar a criação da Alada foi o ex-presidente Michel Temer (MDB) ao fim do seu mandato, em 2018, mas as conversas sobre a estatal começaram a circular dentro do governo federal ainda em 2012.

O temor de inchaço da máquina pública sempre foi o ponto de contestação das equipes econômicas de governos passados.

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