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O Tribunal de Contas da União (TCU) vai apurar denúncias sobre a suposta contratação de servidores fantasmas nos últimos seis meses pela Embratur - agência governamental de promoção do turismo.
A agência é presidida pelo ex-deputado federal Marcelo Freixo (PT) e está subordinada à pasta do Turismo, comandada pelo ministro Celso Sabino (União Brasil).
A abertura do processo foi divulgada pelo jornal O Globo, nesta segunda-feira (25), e confirmada pela Gazeta do Povo.
Procurado pela Gazeta do Povo, o TCU confirmou que o processo está sob a relatoria do ministro Jhonatan de Jesus. O Tribunal também informou que até o momento “não há decisão ou documentos públicos” sobre o caso.
De acordo com o jornal O Globo, que disse ter conseguido acesso ao processo, a denúncia diz respeito à contratação de 30 funcionários fantasmas, ou seja, que recebem sem trabalhar.
Segundo o jornal, a denúncia teria sido responsável pela demissão de cinco dos supostos servidores fantasmas cujos nomes constam na investigação do TCU.
O que diz a Embratur
A Gazeta do Povo entrou em contato com a Embratur, mas não obteve retorno até o fechamento desta matéria. O jornal permanece aberto para quaisquer manifestações da agência sobre o caso.
Ao jornal O Globo, a Embratur negou que a demissão dos cinco servidores estejam relacionadas à denúncia e disse ter aberto um procedimento para conseguir acesso ao processo que corre no TCU.
Os cinco funcionários teriam sido demitidos por mal desempenho.
A agência também teria informado que vários dos servidores apontados como fantasmas estariam em esquema de teletrabalho ou cedidos ao Ministério do Turismo.
O que diz o Ministério
A Gazeta do Povo entrou em contato com o Ministério do Turismo para comentar o caso e aguarda retorno.