Um ano após os atos de vandalismo aos prédios do Três Poderes em Brasília, uma das principais controvérsias sobre o episódio se mantém em discussão: os protestos configuraram ou não uma tentativa de golpe de Estado?
De um lado, o presidente Lula (PT), ministros do governo e demais figuras políticas ligadas à esquerda, além de ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), defendem que houve uma tentativa de golpe de Estado para depor o governo Lula. A suposta tentativa, aliás, é um dos crimes atribuídos a parte dos condenados por participação nos atos.
Do outro lado, uma série de juristas sustenta que a execução de um golpe seria rigorosamente impossível naquele contexto: não havia qualquer apoio institucional, nem sequer manifestantes armados – mesmo em grande quantidade, seria impraticável tomar o poder sem armas. Para essa corrente, cujo ponto de vista também é defendido por Bolsonaro e críticos do uso político do 8 de janeiro pelo governo e STF, houve atos de vandalismo reprováveis, mas não a ponto de serem considerados uma tentativa de golpe de Estado.
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